Um ambientado quase inteiramente em alto mar – mas sem uma gota de água de verdade? Foi exatamente isso que o diretor conseguiu com , o envolvente drama submarino em que brilha não apenas como ator principal, mas também como roteirista.
Em vez de ir para o mar ou filmar em um tanque de água, o filme, produzido exclusivamente para o Apple TV+, foi . Cada cena de ondas, respingos ou gelo na tela é pura computação gráfica. Até mesmo o fogo que se acende durante a batalha existe apenas no mundo digital. “Cada gota d’água neste filme é digital”, explicou o diretor em entrevista ao Business Insider.

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Para tornar a ilusão perfeita, Schneider não se baseou apenas em CGI padrão. Ele viajou primeiro a Baton Rouge para ver o USS Kidd desativado – um dos últimos contratorpedeiros originais da Segunda Guerra Mundial. Lá, ele e um amigo fotografaram cada detalhe, capturando cerca de 10.000 imagens. Esses dados foram então usados para criar um modelo 3D do navio, que serviu de base para o posicionamento das câmeras e o planejamento das cenas.
Para o mar digital, Schneider utilizou uma tecnologia que, na verdade, teve origem no desenvolvimento de jogos: o NVIDIA WaveWorks. O programa simula o comportamento realista das ondas, mesmo levando em consideração o peso e o tipo de objeto em movimento. Isso possibilitou que contratorpedeiros, navios mercantes e submarinos parecessem flutuar de forma fisicamente precisa.
A combinação de pesquisa meticulosa, tecnologia de simulação moderna e movimento baseado em física faz com que Greyhound: Na Mira do Inimigo pareça um autêntico documentário de guerra naval. O resultado é que demonstra até onde a tecnologia cinematográfica atual pode ir sem nunca tocar o oceano.
Fonte: adorocinema