Em 2018, estava no auge de sua carreira. Ela conquistou todo mundo interpretando a excêntrica Harley Quinn dois anos antes. Um papel para o qual teve que treinar para poder realizar ela mesma suas coreografias e acrobacias.
A talentosa atriz australiana recebe na sequência a proposta de um filme igualmente físico: o da cinebiografia sobre a patinadora artística , intitulado . Se Robbie já era uma ginasta experiente, esse papel era claramente de um nível totalmente diferente…
A Rainha do Gelo
Em 1994, o meio esportivo foi abalado ao saber que Nancy Kerrigan, jovem patinadora artística com futuro brilhante pela frente, foi brutalmente atacada. Mais chocante ainda, a campeã Tonya Harding e seus próximos foram suspeitos de ter planejado e executado a agressão…
Se essa sinopse parece saída diretamente da imaginação de um roteirista hollywoodiano, tudo é, no entanto, bem real. Dirigido por , Eu, Tonya retorna a esse caso e à personalidade complexa da patinadora. Para poder interpretar essa mulher nas telas, Margot Robbie obviamente teve que seguir um treinamento intensivo e por uma boa razão: ela nunca havia calçado patins no gelo.
Robbie pôde contar com a ajuda da coreógrafa premiada Sarah Kawahara para treiná-la. As duas mulheres se encontravam 4 horas por dia, 5 dias por semana, durante 4 meses, para fazer exercícios de musculação, ginástica e patinação. Margot Robbie primeiro passou muito tempo no chão, antes de ir para o gelo, para evitar acidentes.

California Filmes
Um 10 para Margot Robbie!
E o trabalho valeu a pena: “Tenho orgulho de dizer que Margot conseguiu realizar o primeiro minuto do programa olímpico de Tonya em 1994”, explica sua treinadora nesta entrevista. “Ela merece ser aplaudida por isso”. A atriz realizou uma parte de suas acrobacias/coreografias ela mesma, exceto os saltos e as piruetas.
“Sarah nos explicou imediatamente que não encontraríamos ninguém capaz de executar o triplo axel: havia apenas seis mulheres que conseguiram essa façanha em toda a história da patinação. Atualmente, há duas patinadoras que participarão das Olimpíadas no próximo ano e que não podem correr o risco de se machucar. Fiquei estupefato ao saber o quão difícil era, que Tonya havia conseguido há 25 anos e que tão poucas patinadoras repetiram a façanha desde então. Acabamos recorrendo aos efeitos visuais!”, revelou o diretor.
Graças a Eu, Tonya, que foi indicado ao Oscar, Margot Robbie mais uma vez provou que se destacava tanto na ação quanto na comédia. E que não recua diante de nada para interpretar um papel.
Fonte: adorocinema