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Servidores do MP e Federal em MT aderem à paralisação por equiparação salarial: entenda os motivos

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Os servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso decidiram, em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (2), aderir à paralisação de um dia inteiro marcada para 16 de outubro. A decisão foi tomada por quase unanimidade e incluirá protestos em Cuiabá e no interior do estado.

A mobilização reforça a pressão da categoria por equiparação salarial com os servidores do Poder Judiciário e é vista como um passo rumo a uma greve mais ampla, caso não haja avanços nas negociações.
Os servidores já realizaram protestos nesta quinta-feira em frente à sede do MPF em Cuiabá, repetindo mobilizações que ocorrem em todas as capitais do país e em cidades do interior como Rondonópolis, Cáceres, Sinop e Barra do Garças.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do MPU (SindMPU), a demora no envio do projeto de lei de reajuste pelo procurador-geral da República se deve a estudos orçamentários ainda em andamento.
Segundo Zélia de Oliveira Moscardini, diretora financeira do SindMPU, os salários sofreram uma deflação de 30% nos últimos anos. 
“O plano de cargo/salário do servidor do MPU sempre acompanhou o plano do Poder Judiciário. Este ano, o plano do Judiciário já foi encaminhado ao Congresso com previsão de três etapas de 8% para 2026, 2027 e 2028, mais o adicional de qualificação. Mas o nosso ainda não foi encaminhado ao Congresso”, explicou durante o protesto.

 

Fonte: Olhar Direto

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