A mobilização reforça a pressão da categoria por equiparação salarial com os servidores do Poder Judiciário e é vista como um passo rumo a uma greve mais ampla, caso não haja avanços nas negociações.
Os servidores já realizaram protestos nesta quinta-feira em frente à sede do MPF em Cuiabá, repetindo mobilizações que ocorrem em todas as capitais do país e em cidades do interior como Rondonópolis, Cáceres, Sinop e Barra do Garças.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do MPU (SindMPU), a demora no envio do projeto de lei de reajuste pelo procurador-geral da República se deve a estudos orçamentários ainda em andamento.
Segundo Zélia de Oliveira Moscardini, diretora financeira do SindMPU, os salários sofreram uma deflação de 30% nos últimos anos.
“O plano de cargo/salário do servidor do MPU sempre acompanhou o plano do Poder Judiciário. Este ano, o plano do Judiciário já foi encaminhado ao Congresso com previsão de três etapas de 8% para 2026, 2027 e 2028, mais o adicional de qualificação. Mas o nosso ainda não foi encaminhado ao Congresso”, explicou durante o protesto.
Fonte: Olhar Direto