Cinema

O maior fracasso cinematográfico: 18 segundos iniciais desastrosos do filme de aventura lançado há 25 anos

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Há filmes que têm todos os elementos necessários para ser um sucesso, mas quando chegam aos cinemas se tornam fracassos. Um dos maiores exemplos disso é , um filme de aventuras com que pretendia replicar o sucesso de . O resultado foi um desastre.

O 13º Guerreiro, estreado em 1999, contou com atrás das câmeras. O cineasta havia levado ao cinema, com sucesso, títulos como (1987), (1988) e (1990). Banderas também havia triunfado com (1998).

A participação de McTiernan já era um grande atrativo, mas nas últimas etapas do filme abandonou o projeto e foi quem assumiu o comando na cadeira do diretor. O 13º Guerreiro é baseado livremente no romance Devoradores de Cadáveres do próprio Crichton, autor também de Jurassic Park.

A história do filme segue Ahmad, interpretado por Banderas. Este embaixador árabe é expulso de sua terra e, em sua viagem, se encontra com um grupo de guerreiros vikings que são vítimas do ataque de uma besta. Um adivinho os avisou: se não recrutarem mais alguém entre suas fileiras, morrerão. Desta forma, Ahmad se torna sua única esperança para vencer a batalha.

CHOQUE DE VISÕES

O 13º Guerreiro custou cerca de 160 milhões de dólares, mas só arrecadou pouco mais de 61 milhões de dólares em todo o mundo. Foi um fracasso comercial. Também não convenceu a crítica, que destacou uma trama muito fraca apesar da boa atmosfera, cenários e figurinos.

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Touchstone Pictures / Walt Disney Pictures

Os primeiros 18 segundos do filme já revelam o que aconteceu para que um projeto como este saísse tão mal. Os créditos iniciais descrevem o filme como uma “produção Crichton/McTiernan”. Isso, como aponta o Collider, já sugere duas visões opostas. E, claro, prejudicou o filme.

Qualquer um que assista O 13º Guerreiro perceberá que as cenas de ação e a atmosfera do filme estão feitas de forma magistral, mas tudo isso vai por água abaixo quando aparecem reviravoltas estranhas na história e movimentos de câmera confusos.

McTiernan, por causa de um orçamento excessivo e testes de câmera catastróficos, abandonou o projeto. Crichton supervisionou as filmagens posteriores, mas suas ideias eram difíceis de encaixar com as de seu antecessor. Aparentemente, a produção do filme foi tão problemática que teve até dois finais: depois que a besta que ataca os vikings é derrotada, Crichton decidiu incluir uma sequência de ação desnecessária por alguns segundos.

Como sempre, cabe ao espectador formar sua própria opinião: O 13º Guerreiro está disponível no Disney+ e Looke.

Fonte: adorocinema

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