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Advogada Criminalista é Executada com 20 Tiros em Belo Horizonte: Entenda o Caso

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Via @cnnbrasil | A advogada criminalista Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, de 32 anos, executada na manhã de segunda-feira (22), era moradora de Belo Horizonte (MG) e atuava nas áreas de Direito Civil, da Família e Trabalhista.

Conforme informações das redes soiciais, ela tinha um relacionamento com um homem que se identifica como representante comercial de uma cervejaria.

Kamila foi atingida por pelo menos 20 disparos na Rua Otaviano Frabri, no bairro Ermelinda, Zona Noroeste da capital mineira. O autor fugiu em um veículo Kia Cerato prata, com vidros escuros, no sentido da marginal do Anel Rodoviário.

Nas redes sociais, Kamila tinha quase 2 mil seguidores e cerca de 40 publicações. Em forma de emojis, ela afirmava na biografia do perfil sua atuação como advogada, também ostentando uma graduação em andamento na área de Ciências Contábeis. Além disso, destacava a frase: “Que minha fé prevaleça.”

Vida profissional

Kamila se formou pela Escola Superior Dom Helder Câmara, tinha pós-graduação em Direito Processual Civil pela Faculdade Líbano e era mestranda em Direito pela FUNIBER (Fundação Universitária Iberoamericana).

“Tenho experiência prática na condução de processos, atendimento ao cliente, elaboração de peças, acompanhamento de audiências e resolução de conflitos”, afirmava a advogada nas redes sociais.

Execução

Um vídeo mostra o momento em que Kamila Cristina foi atingida pelos disparos.

Veja abaixo:

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que apura a autoria, motivação e circunstâncias do crime. Equipes da perícia e investigadores estiveram no local para coletar elementos que subsidiem a investigação.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal para exames. O caso está a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Posicionamento da OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG) também se manifestou. Em nota, classificou a execução como uma “afronta à classe e ao Estado Democrático de Direito”.

A entidade defendeu a ampliação de medidas de segurança para a advocacia, além da aprovação de projetos que tornem hediondos os crimes contra advogados.

A OAB-MG informou ainda que criou uma comissão para acompanhar o inquérito e cobrar a responsabilização dos envolvidos.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

Vitor Bonets
Fonte: @cnnbrasil

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