Uma das sensações mais satisfatórias que um longa-metragem pode proporcionar é , quebrando qualquer expectativa preconcebida que pudéssemos ter.
Mas é evidente que isso desagrada boa parcela de um público que parece preferir produtos telegrafados, bem mastigados de antemão, e cujos cartazes e trailers deixam cristalinos seus tons, estilos .
No entanto, esse fenômeno peculiar não é novidade, e foi comprovado no ano passado com o que provavelmente é um dos maiores fracassos comerciais de . Um dos melhores filmes de ação da temporada anterior, cujo coquetel de suspense, comédia e nos serviu uma dose de diversão que, claramente, não merecíamos.
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Estou falando de , sobre uma romancista que descobre como sua obra, aparentemente ficcional, está se desenrolando o mundo real, traçando os caminhos de uma rede internacional de espionagem que a tem como alvo.
A direção de um desencadeia um festival de diversão e violência que se alinha com seu trabalho na saga , e semeia suas filmagens com cenários que abraçam a indignação digital sem esforço, adornados por um trabalho de câmera e uma encenação tão sólida quanto eletrizante.
Somam-se a isso um festival de reviravoltas impossíveis e uma visão peculiar, quase exagerada, que acabam sendo ofuscados por um elenco espetacular cuja dupla principal, e , esbanja química e charme. No entanto, dentro do elenco há uma espada de dois gumes que, no fim das contas, desferiu o golpe final na produção: o já mencionado Henry Cavill.
A proposta publicitária de Argylle levou à ideia geral de que estávamos diante de mais um sucesso estrelado pelo ator britânico, para, depois, encontrarmos algo radicalmente diferente, mas muito fresco e com uma qualidade muito superior ao que inicialmente se fez crer.
O filme está no Apple TV+.
Fonte: adorocinema
