A presenteou seu público com uma infinidade de filmes que atraem jovens e adultos em diferentes níveis, mas são igualmente cativantes. Seja , sobre um aposentado em luto que voa com sua casa para a selva, ou , uma comédia sobre um rato trabalhando na alta gastronomia que exalta o valor da devoção.
Mas sem dúvida o filme mais extraordinário e mais forte da Pixar é : uma homenagem ao cinema mudo, distopia de ficção científica e história de amor combinadas em um longa de animação único. Se você já se interessou por ele, Wall-E está disponível no .
WALL-E: O famoso robô da Pixar foi inspirado em uma lenda do cinema
O amor dispensa muitas palavras
A humanidade destruiu a Terra. Até os robôs de lixo que deveriam tornar o planeta habitável novamente são lixo. Somente Wall-E, que desenvolveu uma personalidade graças às suas descobertas, cumpre seu dever com coragem e curiosidade. Quando o novo modelo de robô Eve chega à Terra, Wall-E fica fascinado. Pode-se dizer que ele se apaixonou. Mas Eve está ocupada procurando sinais de que a Terra se recuperou e mais uma vez sustenta uma vida humana decente.
Wall-E arrecadou mais de 530 milhões de dólares nas bilheterias e é o nono maior sucesso de 2008. Um triunfo para uma mistura de gêneros repleta de canções musicais dos anos 60, que começa como uma homenagem ao cinema mudo detalhando as consequências da falta de sustentabilidade! Uma comédia pastelão precisa com nuances melancólicas sobre solidão e saudade se transforma em uma história de amor cativante. Isso é retratado em sequências de uma doçura de cortar o coração, nas quais o robô brincalhão com instinto colecionador é tímido demais para se abrir com seu novo conhecido, hiperfocado e gracioso.
Walt Disney Pictures
O diretor/roteirista , o roteirista Jim Reardon e o designer de som (o cérebro por trás de todos os seus sons favoritos de ) permitem que trechos de palavras, bem como sons metálicos, zumbidos e chiados, transmitam emoções maiores do que muitos romances com centenas de páginas de diálogo conseguem. E quando você pensa que não pode ficar mais melancolicamente amoroso, Wall-E se reinventa mais uma vez!
Uma obra-prima que se torna ainda mais relevante
O diretor de troca a terra angular, cinza-metálica-marrom, da Terra explorada por superfícies radiantes com curvas suaves e um espectro de cores vibrante – que, no entanto, perde sua vitalidade devido a um branco dominante e clínico: Wall-E e Eve embarcam na Axiom, uma gigantesca nave espacial que é manuseada como um navio de cruzeiro.
Walt Disney Pictures
Não há, no entanto, nenhum traço de diversão luxuosa e exuberante: as pessoas podem ter sobrevivido graças aos avanços tecnológicos, mas não levam vidas plenas. Elas se comunicam digitalmente distanciadas sobre trivialidades. Vivem umas além das outras, confinadas em bolhas proverbiais. Livres de arte e conhecimento – sem inspiração, sempre consumindo de modo instintivo.
A distopia, que agora também depende do diálogo, desfere golpes direcionados ao consumismo, ao turbo capitalismo e às megacorporações que se intrometem em todas as áreas da vida e da política. No entanto, Wall-E não se perde no cinismo. Em vez disso, personagens adoráveis e teimosos e cenas poéticas conferem à ação um tom inspirador. A passagem em que Wall-E e Eve dançam um balé de amor leve ao som suave e celestial de , enquanto o capitão da Axiom desperta de sua complacência e desenvolve uma sede de conhecimento, é uma obra de arte por si só.
Este robô seria um dos melhores amigos do Wall-E – e você pode viver uma aventura com ele em casa
Apesar da ruptura estilística entre as duas metades de Wall-E, o tema geral, em última análise, revela uma obra inteligente e bela: trata da diferença entre o cuidado atencioso e sincero e o apoio mútuo, por um lado, e uma existência preguiçosa e míope, por outro. Isso é demonstrado por planos de seguimento através da Terra destruída, mas também na Axiom, onde a comunicação confortável e impessoal substitui qualquer interação significativa e apreciação da arte.
A apática e constante enxurrada de premissas contrasta com a apreciação que Wall-E tem por seus amados achados: isso molda seu caráter, o inspira a prestar atenção até mesmo aos menores sinais daqueles ao seu redor e permite que ele próprio se torne uma inspiração. Portanto, independentemente de se tratar de conhecimento, arte, nosso meio ambiente ou nosso entorno:
Wall-E destaca a beleza da vida e, com imensa ressonância e crescente relevância, ilustra que o consumo desenfreado, incluindo o egoísmo, não é o caminho correto – mas sim um senso de comunidade e, portanto, uma consideração voltada para o futuro e com alma.
Fonte: adorocinema
