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 O deputado estadual LĂșdio Cabral (PT) enviou um requerimento de informaçÔes e providĂȘncias ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), e ao secretĂĄrio de Estado de Educação, Alan Porto, sobre a falta de vigilantes, em especial no perĂodo noturno, nas escolas estaduais. A falta dos profissionais tem dado brecha para que criminosos cometam furtos de fios de cobre, equipamentos eletrĂŽnicos e outros materiais, prejudicando a realização de aulas na rede estadual.
 âA insegurança nas escolas precisa de medidas urgentes. Desde o ano passado, o governo e a Seduc modificaram o processo de atribuição dos profissionais da educação, retiraram os vigilantes do trabalho noturno e eles foram colocados no perĂodo diurno, com desvio de função para fazer o papel de agente de pĂĄtio. Isso fragiliza a segurança das unidades escolares e precisa ser revisto pelo estadoâ, apontou LĂșdio.
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GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAĂĂO SOCIAL
 O requerimento foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa na quarta-feira (3). A iniciativa do deputado foi tomada apĂłs reclamaçÔes da comunidade escolar e notĂcias na imprensa em relação ao furto de fios de cobre na Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza em CuiabĂĄ. AlĂ©m do prejuĂzo financeiro aos cofres pĂșblicos, a unidade ficou uma semana sem aulas, prejudicando o aprendizado dos cerca de 300 alunos.
 O deputado registra que parte do problema teve inĂcio com a Portaria nÂș 1.138/2024 da Seduc, que acabou com a presença dos profissionais de manutenção da infraestrutura e vigilĂąncia no perĂodo noturno, âfazendo com que as escolas fiquem descobertas nesse perĂodo e suscetĂveis a furtosâ.
 No documento, LĂșdio pede informaçÔes sobre o quantitativo de vigilantes em exercĂcio em cada uma das escolas e municĂpios, a carga horĂĄria semanal de trabalho, e os perĂodos atendidos, com informaçÔes sobre a cobertura no perĂodo noturno. Em caso negativo, a Seduc precisa justificar de maneira tĂ©cnica e administrativa a ausĂȘncia dos profissionais Ă noite.
 O parlamentar questiona ainda, diante das notĂcias de furtos desde o ano passado, quantas escolas registraram esse tipo de crime nos Ășltimos cinco anos, desde 2020. A Seduc precisa informar ainda a estimativa dos prejuĂzos financeiros decorrentes dos furtos registrados nas escolas nesse perĂodo, dividido por ano, alĂ©m de explicar os critĂ©rios utilizados para o cĂĄlculo.
 AlĂ©m do crime na escola estadual Djalma Ferreira de Souza, a imprensa de Mato Grosso noticiou furtos na E.E. Victorino Monteiro Silva, em CuiabĂĄ, em 29 de dezembro de 2024; na E.E. AndrĂ© AntĂŽnio Maggi, em ColĂder, em 7 de dezembro de 2024; na E.E. Tancredo Neves, em CuiabĂĄ, em 30 de novembro de 2024; e na E.E. Bromildo Lawisch, em ItanhangĂĄ, em 11 de dezembro de 2024. No caso da E.E. Trancredo Neves, o furto aconteceu mesmo com a presença de cĂąmeras do programa Vigia Mais MT, de monitoramento eletrĂŽnico realizado pelo Governo de MT.
 âDiante dos diversos casos de furtos nas escolas, dos prejuĂzos financeiros e na rotina da comunidade escolar, se faz imprescindĂvel que a Seduc atribua os profissionais de Apoio Administrativo Escolar/Vigias no perĂodo noturno. NĂŁo havendo profissionais a serem atribuĂdos nesse perĂodo, que se realize a contratação desses profissionaisâ, indica o requerimento aprovado pela ALMT.
Fonte: al.mt.gov.br
Autor: Gabinete do deputado LĂșdio Cabral