A conta de luz em setembro continua com bandeira vermelha patamar 2, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Isso significa um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O motivo é a falta de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas, que obriga o acionamento das usinas termelétricas, mais caras e poluentes. Esse custo extra é repassado diretamente ao consumidor.
O que é a bandeira vermelha?


O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar, de forma simples, o custo da geração de energia no Brasil:
- Bandeira verde → sem cobrança extra.
- Bandeira amarela → acréscimo moderado.
- Bandeira vermelha patamar 1 → custo mais alto.
- Bandeira vermelha patamar 2 → maior acréscimo na conta de luz.
Neste mês, a bandeira vermelha patamar 2 continua em vigor, refletindo a situação crítica dos reservatórios.
Quanto a bandeira vermelha pesa no bolso?


Com a tarifa extra, veja o impacto direto na conta:
- Consumo de 100 kWh → acréscimo de R$ 7,87
- Consumo de 200 kWh → acréscimo de R$ 15,74
- Consumo de 300 kWh → acréscimo de R$ 23,61
- Consumo de 400 kWh → acréscimo de R$ 31,48
Dicas para economizar energia
Para aliviar o peso da bandeira vermelha no orçamento, pequenas atitudes podem ajudar:
- Substitua lâmpadas antigas por LED, que gastam até 80% menos.
- Desligue aparelhos da tomada quando não estiverem em uso.
- Reduza o tempo de banho com chuveiro elétrico.
- Utilize eletrodomésticos, como ferro e máquina de lavar, de forma planejada.
- Aproveite ao máximo a iluminação natural durante o dia.
Segundo a Aneel, a permanência da bandeira vermelha depende do volume de chuvas nos reservatórios. Caso as condições hidrológicas melhorem, a conta de luz pode ter redução nos próximos meses.
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Fonte: cenariomt