Um nĂșmero tĂŁo pequeno que Ă© praticamente zero.
O genoma humano Ă© formado por trĂȘs bilhĂ”es de pares de bases (as letras A, T, C e G). A maioria dessas letrinhas Ă© igual entre todos os humanos, mas hĂĄ milhĂ”es de mudanças Ășnicas frequentes, chamadas SNPs. Ăs vezes, um SNP sĂł aparece junto com outro, entĂŁo fica difĂcil calcular a probabilidade de o acaso gerar a mesma sequĂȘncia de letras.
Numa simplificação grosseira: considerando 10 milhĂ”es de SNPs independentes entre si, a chance de duas pessoas nascerem com DNA idĂȘntico seria de 1 entre 103.000.000. Ă um nĂșmero absurdamente grande: em todo o Universo, hĂĄ âsĂłâ 10âžâ° partĂculas.
Isso, Ă© claro, considerando duas pessoas aleatĂłrias, sem parentesco. Mas uma resposta mais fĂĄcil para esta pergunta seria 0,3% de chances â essa Ă© a frequĂȘncia de gestaçÔes que dĂŁo a luz a gĂȘmeos univitelinos. Formados pelo mesmo embriĂŁo, esses irmĂŁos sĂŁo, teoricamente, clones uns dos outros. Mas nem assim possuem DNAs 100% idĂȘnticos: mutaçÔes aleatĂłrias acontecem de forma diferente nos indivĂduos.
Pergunta de Rafaella Carrilho, SĂŁo Paulo (SP)
Fonte: abril