A medida busca atender profissionais que ficaram de fora da proposta original e que foram incluídos em uma emenda parlamentar vetada pela prefeita.
Segundo Andrea, a ampliação já estava no planejamento da gestão, mas depende de ajustes orçamentários.
“Nós já vínhamos traçando essas estratégias porque isso depende de um planejamento da gestão, existe uma questão orçamentária que precisa ser organizada e trabalhada. Por isso que veio o projeto original e a gente precisou votar a emenda”, explicou.
A proposta original enviada pela prefeita previa o pagamento do benefício apenas a médicos, cirurgiões-dentistas e farmacêuticos. Vereadores aprovaram uma emenda para incluir fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, mas a chefe do Executivo barrou a ampliação alegando falta de recursos para custear todas as categorias de imediato.
O veto acabou sendo mantido pela maioria da Câmara na sessão da última terça-feira (26), em votação que acirrou os ânimos no Legislativo. Durante o debate, parlamentares de oposição acusaram a prefeita de privilegiar uma “panelinha” dentro da Secretaria de Saúde, enquanto a base defendeu que a ampliação será feita de forma planejada e gradual.
A troca de liderança do governo no parlamento, com a saída de Samir Katumata e a entrada de Bruno Rios, ambos do PL, também levantou especulações de que a mudança teria sido motivada pela polêmica em torno da emenda. Andrea Carolina, no entanto, minimizou essa leitura.
“Eu não acredito que tenha sido por aquilo. Acho que é uma prerrogativa da prefeita por N situações, por alinhamento. Naquele momento, aconteceram vários entendimentos e desentendimentos, mas não acredito que tenha sido em razão da emenda”, declarou.
Fonte: Olhar Direto