Solange foi estuprada e morta no dia 23 de julho. Ela foi vítima de esganadura em uma área desativada do campus da UFMT.
Em entrevista no mês passado, o delegado já havia informado que uma das câmeras da instituição, que poderia ser crucial para identificar o suspeito, está fora de funcionamento há anos. Agora, um mês depois, Bruno reforçou que, além dessa câmera, outras da unidade também estão desativadas, o que dificulta a identificação do autor.
Os exames da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) revelaram a presença de sêmen do suspeito na vagina e no ânus da vítima. Com o resultado de violência sexual, a DHPP tentou traçar o perfil do estuprador com o confronto de DNA junto ao banco de dados e com um suspeito que foi preso na mesma época, na instituição, por importunação sexual contra uma aluna.
“Foi confrontado o exame de DNA e todos deram negativos. Estamos investigando. É um caso complexo, difícil. As câmeras estavam desativadas, é bem complexo”, disse ao .
Conforme o delegado, o caso está sob sigilo e, por isso, mais informações não serão repassadas.
Solange foi morta por esganadura na manhã do dia 23, e o corpo foi encontrado no dia seguinte, em uma área desativada da UFMT. Ela foi encontrada seminua, com lesões no pescoço e no rosto. O exame de necropsia confirmou morte por asfixia.
A equipe da DHPP está analisando os trajetos percorridos por Solange, utilizando imagens de câmeras de segurança que podem ser essenciais para identificar o autor do crime. Ela não era estudante da instituição.
Um registro, feito por câmeras externas, mostra o último momento em que Solange foi vista. No dia do crime, por volta das 13h, ela saiu de casa caminhando sozinha por uma avenida de Várzea Grande. Nas imagens, ela aparece vestindo blusa vermelha, bermuda, com uma touca na cabeça, sandálias nos pés e carregando uma bolsa colorida.
Fonte: leiagora