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Claustrofobia: Sinais e Causas em Elevadores, Túneis e Filas

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Cerca de 1 em cada 10 pessoas pode sofrer de claustrofobia, um transtorno marcado pelo medo de espaços fechados. Em situações comuns, como entrar em um elevador ou permanecer em uma sala pequena, o desconforto pode evoluir para crises de ansiedade com suor, taquicardia e sensação de sufocamento.

De acordo com o estudo Claustrophobia, publicado pela StatPearls, a claustrofobia atinge entre 7,7% e 12,5% da população, com maior prevalência entre mulheres. O relatório define a fobia como um medo que causa prejuízo significativo na capacidade de uma pessoa de viver a vida cotidiana.

Um exemplo de comprometimento da vida é evitar o objeto ou cenário temido. No caso da claustrofobia, não é o espaço fechado em si que provoca o pânico, mas a ideia de ficar preso, sem ar ou sem controle

Sintomas mais comuns

Entre os sintomas descritos pelo estudo estão falta de ar, suor excessivo, tremores, dor no peito e tontura. Em alguns casos, apenas imaginar a situação já é suficiente para desencadear uma crise. Os gatilhos mais comuns incluem elevadores, túneis, salas pequenas, lugares lotados e até longas filas ou consultórios de dentista.

O levantamento cita que a fobia pode trazer consequências concretas. Um estudo europeu revisado pela StatPearls mostrou que até 15% dos pacientes não conseguem realizar exames de ressonância magnética sem sedação devido ao medo de permanecer dentro do aparelho.

Pesquisadores associam a claustrofobia a uma resposta exagerada do cérebro diante do medo, especialmente na região da amígdala, responsável por processar ameaças. Há também indícios de influência genética: o gene GPM6A já foi ligado ao risco maior de desenvolver a fobia.

A publicação aponta que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a principal forma de tratamento. Técnicas de exposição gradual e até o uso de realidade virtual vêm mostrando resultados promissores. Em casos específicos, medicamentos podem ser indicados como complemento.

Reconhecida como um transtorno de ansiedade, a claustrofobia exige acompanhamento profissional. O estudo reforça que identificar os sintomas e buscar tratamento são passos essenciais para evitar que o medo de espaços fechados limite a qualidade de vida.

A matéria foi elaborada com base no estudo médico Claustrophobia, publicado pela StatPearls e vinculado ao National Center for Biotechnology Information (NCBI), da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

Fonte: primeirapagina

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