Depois de semanas de intensos debates, o comando militar de Israel oficializou, nesta quarta-feira, 13, a autorização para uma nova ofensiva na Faixa de Gaza, incluindo a ocupação da cidade de Gaza.
A decisão, já aprovada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enfrentou resistência inicial das Forças Armadas, que demonstraram cautela diante da proposta de ocupação total.
O sinal verde foi dado durante uma reunião estratégica realizada mais cedo, com a presença de integrantes do Fórum do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), representantes sêniores da Agência de Segurança de Israel (ISA) e comandantes de alto escalão.
No encontro, autoridades militares apresentaram uma análise das ações recentes das FDI, destacando a operação iniciada ontem, no bairro Zeitoun, que teve como alvo posições do Hamas e sua infraestrutura.
O plano prevê ações integradas em Gaza
O debate incluiu ainda a exposição de estratégias conceituais e táticas para o novo estágio da ofensiva, alinhadas às orientações do governo israelense.
O plano prevê ações integradas por terra, ar e inteligência, com foco em desarticular redutos militantes na cidade de Gaza e reduzir riscos aos soldados.
Informações detalhadas sobre a operação permanecem sob sigilo, mas a expectativa é de ampliação gradual das tropas e pressão contínua sobre centros de comando do Hamas.
No dia 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas atacaram homens, mulheres, crianças e idosos israelenses, todos civis desarmados, deixando 1,3 mil mortos.
O chefe do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, destacou a importância do preparo das forças, especialmente das reservas, para mobilização rápida nos próximos dias.
Segundo porta-voz do Exército, “as Forças de Defesa de Israel seguem empenhadas em manter o ritmo operacional sem negligenciar a segurança de militares e civis”.
Ainda, de acordo com o comunicado, “esta estrutura é um passo fundamental para os objetivos estratégicos em Gaza”.
Fonte: revistaoeste
