Economia

Fiesp apoia plano do governo contra tarifaço dos EUA: entenda o posicionamento da entidade industrial

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) declarou apoio ao Plano Brasil Soberano, anunciado nesta quarta-feira (13) pelo governo federal. A entidade ressaltou que a iniciativa evidencia comprometimento com a proteção dos setores produtivos nacionais.

Em nota, a Fiesp afirmou: “Medidas para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional são essenciais e demonstram compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais”.

A federação também destacou que continuará oferecendo propostas e ações voltadas para ampliar a resiliência do setor produtivo e fomentar o crescimento sustentável da economia brasileira. Além disso, manterá diálogo com o setor privado norte-americano para minimizar os efeitos das tarifas em ambos os países e fortalecer relações comerciais históricas.

O governo federal lançou um pacote de medidas para apoiar empresas afetadas pelo aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros, aplicado pelos Estados Unidos. O plano prevê R$ 30 bilhões em crédito, viabilizados por meio de medida provisória e crédito extraordinário ao Orçamento, usado em situações emergenciais fora do limite fiscal.

Contexto político e comercial

O tarifaço norte-americano faz parte de ações relacionadas à interferência política, incluindo investigações sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro em Washington. Os Estados Unidos aplicaram tarifas de até 50% sobre importações brasileiras e classificaram o país como ameaça incomum à segurança nacional, equiparando-o a países como Cuba, Venezuela e Irã.

Mesmo com a exclusão de quase 700 produtos do tarifaço, setores como agronegócio e indústria prevêem impactos significativos, já que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Paralelamente, sanções econômicas também foram aplicadas a autoridades brasileiras, incluindo Alexandre de Moraes, conforme a Lei Magnitsky, enquanto decisões do STF sobre empresas americanas de tecnologia geram questionamentos internacionais.

Fonte: cenariomt

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