MATO GROSSO SINOP

Homem é condenado por usar identidade do primo por quase 30 anos em Mato Grosso: Entenda o caso e as consequências

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A Justiça Federal em Sinop (MT) condenou um homem acusado de usar, por quase três décadas, a identidade do próprio primo para realizar diversos crimes, incluindo estelionato, uso de documentos falsos e falsa identidade. A sentença segue denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que apontou fraudes ocorridas entre 1996 e 2025.

Segundo a investigação, o réu utilizava documentos falsificados do primo para obter vantagens ilícitas, como saques indevidos do FGTS, ações trabalhistas com dados falsos, acesso a serviços públicos e obtenção de crédito em nome da vítima.

A fraude foi descoberta após a vítima identificar irregularidades ao consultar seu extrato do FGTS. Mesmo após perícia papiloscópica comprovar a identidade do acusado, ele continuou a se apresentar como a vítima em audiências e interrogatórios.

Durante o processo, provas como laudos papiloscópicos, extratos bancários e depoimentos confirmaram a prática contínua e planejada dos crimes, que causaram prejuízos financeiros, morais e psicológicos à vítima.

O réu foi condenado a 3 anos e 10 meses de reclusão, 6 meses de detenção e ao pagamento de 136 dias-multa pelos crimes de estelionato majorado contra a Caixa Econômica Federal, uso de documento falso e falsa identidade, com reconhecimento do crime continuado devido às múltiplas ocorrências.

Atualmente, o condenado permanece preso preventivamente em unidade prisional em Mato Grosso, para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal.

Fonte: cenariomt

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