A nova solução prevê a construção de um túnel na MT-251, em substituição ao retaludamento inicialmente previsto.
Max destacou que chegou a ser acionado pelo prefeito de Chapada, Osmar Froner (MDB), para intermediar a liberação de acessos alternativos durante o período de obras. Ele disse que tratou do assunto diretamente com o governador Mauro Mendes (União) e com os secretários estaduais de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, e da Casa Civil, Fábio Garcia.
“Me reuni com o governador, cobrei isso dele. O governador passou essa responsabilidade ao secretário Fábio Garcia para estar com o Marcelo, porque eu não concordo com a restrição na estrada da Água Fria. No período de chuvas, até entendo, porque estraga muito, mas na seca, não há razão. Isso tem dado prejuízo aos produtores de Chapada e inviabilizado investimentos”, relatou.
Max defendeu a construção do túnel como a solução mais adequada, mas cobrou agilidade na execução da obra, lembrando que o atraso decorrente da mudança no projeto impacta diretamente o turismo e o comércio da cidade.
“Frustrou, lógico. O prejuízo é grande. O cuiabano, o mato-grossense gosta de Chapada, gosta dos eventos que ocorrem lá. Agora, com a temporada de frio e o Festival de Inverno, o impacto é ainda maior. Isso tem causado prejuízos à cidade, ao comércio, à população e isso é muito ruim”, avaliou.
“A gente tem que procurar minimizar esse dano o mais rápido possível, pelo que significa Chapada em termos de fortalecimento do turismo no estado”, completou.
A mudança de projeto foi definida após sondagens geotécnicas e pareceres técnicos do ICMBio e Ibama, que apontaram o túnel como a solução mais segura e com menor impacto ambiental. A expectativa do governo é lançar a licitação da obra em agosto, com a contratação integrada de uma empresa responsável pela execução.
O trecho do Portão do Inferno foi interditado em dezembro de 2023, após deslizamentos de rochas. Desde então, a circulação de veículos, especialmente pesados, tem sofrido restrições.
Fonte: Olhar Direto