Economia VAGAS DE EMPREGO

Taxa de Desemprego em 6,2% atinge Menor Nível desde 2012: Confira os Detalhes!

2025 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, marcando o menor índice para o período desde o início da série histórica em 2012. Esse resultado fica muito próximo do mínimo já registrado, 6,1% em novembro de 2024. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou ainda que no trimestre anterior a taxa era de 6,8%, e no mesmo período de 2024 estava em 7,1%.

Segundo o IBGE, outros indicadores também tiveram desempenho positivo, como o número de trabalhadores com carteira assinada, o rendimento médio e a massa salarial. Houve também o menor número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego – desde 2016.

O contingente de desocupados somou 6,8 milhões de pessoas, o que representa redução de 12,3% em relação ao mesmo período de 2024. O total de ocupados chegou a 103,9 milhões, alta de 1,2% ante o trimestre anterior.

Mercado de trabalho fortalecido

Para o analista da pesquisa, William Kratochwill, os dados indicam que a economia segue aquecida, mesmo diante de juros elevados. Ele afirma que os efeitos da política monetária não conseguiram conter o avanço do emprego e que a evolução futura dependerá de decisões econômicas do governo.

Desde setembro de 2024, o Banco Central vem mantendo juros básicos altos para controlar a inflação, que acumula 5,32% em doze meses, acima da meta oficial de 4,5%. A Selic elevada encarece o crédito, desestimulando consumo e investimentos, o que, em tese, poderia frear o mercado de trabalho.

Carteira assinada atinge recorde

O número de empregados com carteira assinada no setor privado alcançou 39,8 milhões, um recorde histórico, com crescimento de 3,7% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A taxa de informalidade recuou para 37,8%, o que equivale a 39,3 milhões de trabalhadores informais. A queda foi atribuída ao aumento de 3,7% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ, totalizando mais 249 mil pessoas formalizadas.

O Brasil chegou a 26,1 milhões de trabalhadores por conta própria, maior contingente já apurado. Destes, 26,9% estão formalizados com CNPJ, indicando maior inserção na economia formal.

Queda no desalento

O número de desalentados caiu para 2,89 milhões, o menor desde 2016. Segundo o IBGE, isso reflete uma melhora consistente no mercado de trabalho, com mais oportunidades percebidas por quem antes estava desmotivado para procurar emprego.

Entre os setores, apenas o grupo administração pública, educação, saúde e serviços sociais registrou aumento no número de ocupados (alta de 3,7% ante o trimestre anterior), impulsionado pelo início do ano letivo e maior demanda por profissionais como professores e pessoal de apoio.

Renda em alta

O rendimento médio real subiu para R$ 3.457, aumento de 3,1% frente ao mesmo período do ano passado. A massa salarial total bateu recorde em R$ 354,6 bilhões, fortalecendo o consumo e a capacidade de poupança das famílias. Houve também crescimento no número de contribuintes para a previdência, alcançando 68,3 milhões de pessoas.

Fonte: cenariomt

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.