Antes de sair de férias, além de definir o destino e reservar passagens, é fundamental pensar na sua proteção. Afinal, imprevistos como extravio de bagagem, intoxicação alimentar ou até uma internação podem acontecer, e sair caro. Ao planejar uma viagem, surge uma dúvida recorrente entre os viajantes: vale mais a pena contratar seguro saúde ou seguro viagem?
A resposta depende do seu objetivo e do destino, mas entender a diferença entre os dois pode evitar transtornos e gastos elevados durante o passeio.
Muita gente confunde seguro saúde com seguro viagem, mas eles são bem diferentes. Saber o que cada um cobre é essencial para evitar dores de cabeça e garantir que você possa aproveitar a viagem com tranquilidade.
A consultora de viagens, Lidiane Silva destaca que o seguro deve ser contratado antes da data de embarque e, em muitos casos, já está incluso no pacote turístico.
“Em alguns destinos internacionais, o seguro é obrigatório para entrar no país. Por isso, nós, como consultores, já o incluímos no valor total do serviço”, explica.
Seguro saúde x seguro viagem
Apesar de parecerem semelhantes, os dois tipos de seguro têm finalidades distintas:
- Seguro saúde: ideal para quem reside no país onde será utilizado. Cobre consultas, exames e procedimentos médicos — geralmente com reembolso. É contratado por períodos mais longos e não cobre situações típicas de viagem.
- Seguro viagem: recomendado para quem vai se deslocar temporariamente, mesmo dentro do Brasil. Além da assistência médica, o serviço cobre extravio de bagagem, cancelamento ou interrupção da viagem, atrasos de voos, morte acidental, invalidez por acidente, assistência jurídica, entre outros.
Segundo Lidiane, o seguro viagem vai muito além da cobertura médica. “Além de despesas hospitalares, ele pode incluir assistência odontológica, remarcação de bilhetes, retorno antecipado e até repatriação sanitária em caso de falecimento no exterior. Mas tudo depende da apólice contratada. Cada plano tem seus próprios limites e tipos de cobertura”, reforça.
Principais coberturas do seguro viagem
A apólice varia conforme o plano escolhido, mas entre as coberturas mais comuns estão:
- Despesas médicas, hospitalares e odontológicas (incluindo Covid-19)
- Despesas com medicamentos
- Traslado médico e de corpo
- Repatriação sanitária e retorno antecipado ao país de origem
- Morte acidental e invalidez permanente por acidente
- Extravio, dano ou atraso de bagagem
- Cancelamento ou interrupção da viagem
- Assistência jurídica e fiança
- Acompanhamento de menores ou idosos
- Prorrogação de estadia por motivo de saúde
O que fazer em caso de emergência
Em qualquer situação de urgência, o segurado deve entrar em contato com a central de atendimento da seguradora, cujo número geralmente está disponível no cartão do seguro ou em documentos enviados por e-mail.
É importante guardar todos os comprovantes e registros do ocorrido — como laudos médicos, boletins de ocorrência e recibos — para facilitar o atendimento ou o processo de reembolso.
Conhecer novos lugares e culturas é uma experiência transformadora, mas pode se tornar um transtorno quando não há proteção.
Ter um seguro viagem oferece suporte 24 horas, evita gastos imprevistos e garante tranquilidade do início ao fim da viagem.
Além disso, muitos países exigem a contratação do seguro como pré-requisito para entrada, justamente para garantir que o turista tenha cobertura em caso de emergência e não dependa do sistema de saúde local.
Lembre-se: prevenir é sempre melhor do que remediar — especialmente quando estamos longe de casa.
Fonte: primeirapagina