Conforme Ananias, não há trâmite a ser cumprido para que Chico deixe a legenda. Apenas se filiar a uma outra já o coloca fora do PL. A anuência foi concedida a pedido do próprio vereador.
A crise de ‘identidade’ de Chico 2000 com o Partido Liberal vem ocorrendo há meses, principalmente em razão de um desentendimento com o prefeito da Capital, Abilio Brunini (PLA), que deixava claro seu desapontamento com a relação próxima que Chico tinha com seu algoz, o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
No fim do ano passado, quando era discutida a formação das chapas para eleição da Mesa Diretora do Legislativo municipal para o atual mandato, o desentendimento se acirrou. Chico foi presidente da Casa de Leis nos últimos dois anos e cogitou continuar na posição, colocando seu nome para formação de uma chapa contrária à apoiada por Abilio Brunini, tendo a correligionária Paula Calil como cabeça de chapa.
Acabou que, no meio do processo, o próprio Chico 2000 decidiu se afastar da ideia de permanecer na disputa.
Neste ano, o parlamentar, que está em seu sétimo mandato consecutivo, vem sofrendo revezes que culminaram em seu afastamento da Câmara por determinação da Justiça. O primeiro, quando alvo da ‘Operação Perfídia’, da Polícia Civil, Chico virou suspeito de receber propina no mandato anterior para facilitar a aprovação de projetos que beneficiariam construtora responsável pela obra do Contorno Leste. Ele e seu colega Sargento Joelson (PSB), também afastado pela Justiça, teriam recebido em torno de R$ 250 mil pela missão.
Fonte: leiagora