Você já ouviu falar em holding? Esse nome pode parecer complicado, mas a ideia é simples: é uma empresa criada para organizar, proteger e administrar os bens de uma pessoa ou de uma família.
E ela tem se tornado cada vez mais comum no Brasil, principalmente entre quem quer planejar melhor a divisão da herança, pagar menos impostos e evitar problemas com dívidas.
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Na prática, uma holding funciona como uma “guarda-chuva” que abriga tudo o que você tem: imóveis, empresas, ações, investimentos.
Esses bens passam a ser controlados por uma empresa com CNPJ, da qual você é sócio ou dono. Isso ajuda a separar o que é seu como pessoa física do que é da empresa.
Quais são os tipos de holding?


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Holding patrimonial: usada para proteger e administrar imóveis e investimentos. Muito comum entre famílias que têm casas, terrenos ou salas comerciais.
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Holding familiar: criada para facilitar a divisão de bens entre filhos, netos ou outros herdeiros, evitando brigas e o custo alto do inventário.
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Holding empresarial: voltada para donos de empresas que querem separar a gestão e proteger o patrimônio pessoal.
Por que criar uma holding?


Criar uma holding pode trazer benefícios reais e práticos, como:
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Proteção contra dívidas: Se a pessoa tiver algum problema financeiro, os bens da holding não podem ser usados diretamente para pagar dívidas pessoais.
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Facilidade na herança: Os bens já estão organizados na empresa, o que evita inventário, reduz impostos e acelera a divisão entre herdeiros.
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Economia com impostos: Dependendo da situação, é possível pagar menos imposto sobre aluguéis, lucros e outros rendimentos.
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Organização patrimonial: Ter tudo em um único lugar ajuda a controlar melhor o que é seu, o que está alugado, quanto entra de receita, entre outros.
Precisa ser rico para ter uma holding?


Não. Esse é um mito. Claro que quem tem muitos imóveis ou empresas pode se beneficiar bastante, mas mesmo quem tem dois ou três imóveis já pode montar uma holding para facilitar a vida no futuro. O importante é ter orientação de um contador ou advogado especializado.
Um exemplo simples
Imagine que Dona Lúcia tem 3 imóveis: um onde mora, outro alugado e um terreno. Ela decide criar uma holding patrimonial e transfere esses imóveis para a empresa.
Ela continua sendo dona, mas agora os bens estão registrados em nome da holding. Quando Dona Lúcia falecer, os herdeiros só precisarão alterar o contrato social da empresa, sem inventário. Simples, rápido e mais barato.
A holding é uma ferramenta cada vez mais usada por brasileiros que querem se organizar melhor financeiramente, proteger seus bens e facilitar a vida dos filhos no futuro.
Com planejamento e a ajuda de profissionais, é possível montar uma estrutura segura e acessível. Se você tem imóveis, uma empresa ou pensa no futuro da sua família, vale a pena conhecer melhor essa opção.
Fonte: cenariomt