A poucos meses da realização da (COP30) em Belém, o governo Luiz Inåcio Lula da Silva definiu a Bnetwork como responsåvel pela plataforma oficial de hospedagem do evento.
A medida busca concentrar as reservas em um sistema central, o que proporcionaria âmais praticidadeâ para quem pretende participar da conferĂȘncia sobre o clima. Com a previsĂŁo de receber 50 mil visitantes, a preocupação com a quantidade de leitos disponĂveis cresceu nos Ășltimos meses.
Em janeiro, contava com 18 mil vagas, nĂșmero que subiu para 36 mil em abril, depois de esforços da organização do evento.

Atualmente, a Bnetwork faz um levantamento detalhado dos leitos existentes em hotĂ©is e imĂłveis particulares, em colaboração com autoridades locais e o setor turĂstico. Quando a contagem estiver finalizada, o total de vagas serĂĄ divulgado para o pĂșblico interessado.
A empresa escolhida jĂĄ acumulou experiĂȘncia em ediçÔes passadas da COP, como as realizadas em Dubai e Baku.
O lançamento da plataforma estava previsto para março. PorĂ©m, em abril, o ainda buscava consenso com a rede hoteleira do ParĂĄ para garantir limites nos preços das acomodaçÔes durante a conferĂȘncia.
O governo do Parå também estå construindo um megahotel para autoridades e convidados, orçado em R$ 200 milhÔes. A obra é bancada pela Itaipu Binacional.
O governo do presidente Lula autorizou a compra de galĂ”es de ĂĄgua para a 30ÂȘ COP30 com preços atĂ© 611% maiores que os praticados em outras compras pĂșblicas. O prejuĂzo estimado chega a R$ 896 mil.
O valor total do contrato para abastecimento do evento alcança R$ 1 milhĂŁo. SerĂŁo 51 mil galĂ”es de 20 litros destinados Ă s duas semanas da conferĂȘncia. Desse montante, 14,2 mil unidades custaram R$ 30,22 cada um. Outras 37,5 mil saĂram por R$ 18,27 a unidade.
Ambos os valores ultrapassam, e muito, os preços firmados em contratos semelhantes. Dados do Painel de Preços do governo federal revelam essa diferença.
Fonte: revistaoeste