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MATO GROSSO VÁRZEA GRANDE

Várzea Grande busca novo plano de pagamento para dívida de precatórios em Mato Grosso: o que isso significa?

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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, informou que o município já quitou R$ 16 milhões em dívidas de precatórios herdadas de administrações anteriores. Segundo Moretti, Várzea Grande possui a maior dívida de precatórios em todo o estado de Mato Grosso, totalizando cerca de R$ 790 milhões.

A situação é resultado da unificação de débitos da prefeitura e do Departamento de Água e Esgoto (DAE) por decisões judiciais.

“Várzea Grande carrega a maior dívida de precatórios de todo o estado de Mato Grosso… O plano atual compromete 11,88% da receita mensal e isso prejudica muito investimentos futuros. Só em 2025, em cinco meses de gestão, já pagamos R$ 16 milhões em precatórios, é recorde”, destacou a prefeita.

Moretti relatou que a grande dívida tem gerado problemas com a certidão de precatórios, o que dificulta o andamento de projetos e a captação de emendas, impedindo melhorias no município.

“Estamos honrando os compromissos, claro, a situação é triste, mas vamos pagar as dívidas seja de precatório ou de fornecedores. Com os precatórios nos estrangulando, não conseguimos trazer emendas, não conseguimos investir em melhorias em nosso Município”, afirmou.

Reunião com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso

No início de maio, a prefeita se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, para discutir a questão dos precatórios, um dos pontos mais críticos da gestão atual. O encontro foi considerado “positivo e humanizado” por Moretti e teve como objetivo alinhar os primeiros passos para a construção de um novo plano de pagamento para 2025, buscando a redução do percentual de comprometimento da receita municipal.

“Foi uma reunião extremamente produtiva. Alinhamos com o presidente do TJ e o Doutor Agamenon um novo modelo de pagamento dos precatórios, com parcelamento até dezembro de forma mais viável. Há um compromisso sensível do Tribunal de Justiça com a realidade do Município. A escuta ativa, a troca de experiências e a abertura para negociação demonstram uma postura mais humanizada por parte do Judiciário, que entende que não se trata apenas de números, mas da capacidade de gestão e da sobrevivência fiscal do Município”, concluiu Moretti.

Fonte: cenariomt

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