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Política

Suprema Corte proíbe imprensa de registrar áudio ou vídeo em audiências sobre suposto golpe

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O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, nesta quarta-feira, 14, que a imprensa estará proibida de registrar vídeos ou áudios das 82 testemunhas de defesa e acusação que serão ouvidas a partir da próxima segunda-feira 19, no

As mídias nacional e internacional poderão acompanhar as sessões, a serem realizadas por videoconferência, porém, não terão transmissão nos canais do STF.

Mesmo os jornalistas credenciados vão ter de acompanhar por meio de um telão na 1ª Turma, no entanto, sem fazer fotos ou áudios.

O Tribunal justificou o ato com base no artigo 210 do Código de Processo Penal segundo o qual as testemunhas devem ser inquiridas separadamente, de modo que não saibam nem ouçam os depoimentos das outras. O objetivo é evitar que se influenciem mutuamente, preservando a imparcialidade dos depoimentos. Conforme o STF, faz-se necessário, ainda, haver “incomunicabilidade”.

Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 do suposto golpe de Estado, do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte
Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 do suposto golpe de Estado, do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte | Foto: Rosinei Coutinho/STF

Durante o julgamento de Filipe Martins, o STF também impediu o registro de imagens.

Na entrada do prédio onde ocorreu a sessão,

Posteriormente, a Ordem dos Advogados do Brasil se manifestou contra o ato assinado pelo presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin.

No julgamento que sucedeu o do ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Zanin autorizou o uso do aparelho, porém, sem gravar áudio ou imagem.

Fonte: revistaoeste

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