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Política

STF decide não lacrar celulares em julgamento de suposta trama golpista: entenda o caso

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o Supremo Tribunal Federal (STF) não lacrou celulares dos que participaram do julgamento do núcleo 4 da suposta trama golpista, que ocorre nesta terça-feira, 6.

Cristiano Zanin, que impediu a entrada dos aparelhos no colegiado. “A medida não encontra respaldo legal e fere prerrogativas profissionais asseguradas pelo Estatuto da Advocacia”, constatou à época o presidente da OAB, Beto Simonetti. “Caso a imposição persista, a orientação é clara: não participar do ato e comunicar imediatamente a ocorrência à Ordem.”

Agora, o STF autorizou a entrada dos objetos, porém, estabeleceu algumas restrições:

  • Não falar ao celular;
  • Filmar ou fotografar.

Em 22 de abril, logo na entrada do prédio onde fica a 1ª Turma, todas as pessoas autorizadas a acessar o local precisaram entregar os celulares para que fossem colocados em um saco plástico.

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O Procurador-Geral Da República, Paulo Gonet, Durante Sessão Plenária No Stf | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Na sessão de hoje, a 1ª Turma do STF analisa se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra as seguintes pessoas:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal;
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército.

De acordo com a PGR, os acusados cometeram os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: revistaoeste

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