O chefe da inteligência dos Houthis, Abdul Nasser Al-Kamali, foi morto durante uma série de ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos (EUA) no Iêmen, nesta segunda-feira, 7. Os bombardeios atingiram dois locais na Ilha Kamaran, em Al-Hudaydah, e três no Distrito de Majzar, na província de Ma’rib.
A informação foi confirmada pela mídia afiliada aos houthis. O funeral dele ocorreu nesta terça-feira, 8, no Al-Samad Martyrs’ Cemetery, região de Al-Hawban.
Os ataques ocorreram depois de um anúncio dos houthis na noite de segunda-feira, em que reivindicaram a responsabilidade por um ataque com drones contra um local militar em Israel.
Os houthis também atacaram dois destróieres dos no Mar Vermelho com mísseis de cruzeiro e drones. Isso ocorreu depois que o exército de Israel declarou ter interceptado um drone que se movia em direção ao país.
A nova ofensiva dos EUA contra o teve início em 15 de março. Deixou dezenas de feridos, segundo o Ministério da Saúde controlado pelos terroristas. No ano passado, sob o governo de Joe Biden, os norte-americanos também haviam realizado ataques.
Histórico dos ataques dos EUA aos houthis
O embate entre os EUA e o grupo extremista apoiado pelo Irã começou em meados de 2022, quando ofensivas contra navios comerciais norte-americanos foram realizadas pelos Houthis.
“A escolha para os houthis é clara: parem de atirar nos navios dos EUA e nós pararemos de atirar em vocês”, declarou o presidente Donald Trump em uma publicação na Truth Social, no último dia 31. “Caso contrário, estamos apenas começando, e a verdadeira dor ainda está por vir, tanto para os houthis quanto para seus patrocinadores no Irã.”
O conflito ocorre na região do Mar Vermelho, que é uma importante rota comercial. Ficou mais intenso a partir de 7 de outubro 2023, quando o grupo terrorista Hamas realizou ataques no sul de Israel.
Desde então, os houthis têm lançado mísseis em território israelense. Os primeiros foram direcionados à região de Eilat mas, posteriormente, os alvos foram ampliados e chegaram até a partes de Tel-Aviv.
Fonte: revistaoeste