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Jennie recebe elogios da Pitchfork em seu álbum solo, enquanto projetos individuais das outras integrantes do BLACKPINK não são tão bem avaliados

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Desde o lançamento de seu primeiro álbum solo, “Ruby”, na última sexta-feira (7), Jennie tem recebido uma série de elogios pelo projeto e a mídia internacional especializada fez críticas bastante positivas sobre o disco. Uma das resenhas mais esperadas pelos fãs é da Pitchfork, que conferiu a “Ruby” uma nota alta, entretanto, para isso, o veículo detonou as demais integrantes do BLACKPINK.

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Foto: Instagram @jennierubyjane

A nota para o primeiro álbum solo de Jennie foi 7.1 e na resenha, assinada pelo jornalista Joshua Minsoo Kim, a cantora é exaltada por sua “versatilidade e charme”, além da sonoridade “eletrizante e renovada” de “Ruby”.

No entanto, logo no início do texto, Kim faz duras críticas as demais integrantes do BLACKPINK, que também lançaram projetos solo nos últimos meses. Para ele, os álbuns de Lisa, Rosé e Jisoo parecem “anêmicos” quando comparados aos de Jennie.

“Durante 30 anos, os artistas de K-pop raramente precisaram lidar com a fórmula da música pop americana, cujo conservadorismo estilístico enfraquece o caráter agnóstico de gêneros que torna o K-pop tão envolvente. A autenticidade também é mais rigidamente analisada no pop americano, e os lançamentos solo das integrantes do BLACKPINK pareceram anêmicos sob esse microscópio. Rosie, de Rosé, carecia de profundidade, e Alter Ego, de LISA, não entregou a premissa de seu título. Amortage, de Jisoo, teve um desempenho melhor, mas apenas porque abraçou a anonimidade.”

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(Foto: Divulgação)

Ele continuou:

“Ruby, de JENNIE, segue uma abordagem semelhante, mas com uma produção mais ambiciosa e uma composição mais refinada. Se JENNIE tem a identidade musical mais sólida entre as quatro, é porque suas músicas possuem um elemento crucial que falta às demais: elas soam bem. É dolorosamente óbvio ouvir ‘like JENNIE’ e perceber que todas as integrantes do BLACKPINK precisavam de uma música como essa, capaz de traduzir a sonoridade ‘durona’ do grupo em um estilo eletrizante e renovado.”

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A versatilidade de Jennie e as parcerias de “Ruby”

Outro ponto importante da resenha da Pitchfork é quando o jornalista Kim fala sobre a versatilidade de Jennie e como ela fez bom uso de colaborações dentro de “Ruby”. Para ele, os feats não tomam um espaço maior do que o da própria cantora, o que é excelente.

Kim disse:

“A maior prova da versatilidade de JENNIE é que ela nunca soa deslocada em suas colaborações. Ela se encaixa perfeitamente em ‘Handlebars’, uma colaboração impecável com Dua Lipa. A última música das duas juntas foi um desajeitado jogo de palavras pop, mas agora elas trocam versos como se fossem amigas íntimas, unidas pelo hábito de se apaixonar intensamente.”

Ele continuou:

“‘Damn Right’, co-produzida por Mike WiLL Made-It, é o momento mais sedutor de ”Ruby. Ao lado de Kali Uchis e Childish Gambino, o trio se entrega a uma noite de sussurros insinuantes. Quando JENNIE canta o refrão minimalista (‘Damn right, I did that/Damn right, yeah’) como se murmurasse para si mesma, sua satisfação é palpável. Isso remete à introdução do álbum, que é construída quase inteiramente com fragmentos de sua voz. Esses momentos encapsulam o charme sem esforço de ‘Ruby’: às vezes, a simples presença de JENNIE já basta.”

Fonte: portalpopline

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