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Política

Nísia Trindade não completou esquema vacinal contra Covid-19

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, de 67 anos, recebeu apenas uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em 2024, na contramão da orientação do próprio Ministério da Saúde para indivíduos com 60 anos ou mais.

A recomendação da pasta é que esse grupo receba duas doses anuais, com um intervalo de seis meses entre elas. A carteira de vacinação de Nísia foi obtida pelo portal Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação nesta sexta-feira, 21.

Idosos são classificados como grupo de maior risco para a Covid-19 por causa da imunossenescência, o processo natural de envelhecimento do sistema imunológico. Por essa razão, recomenda-se que recebam uma dose adicional da vacina anualmente.

Tanto idosos quanto gestantes foram incluídos no Calendário Nacional de Vacinação contra a Covid-19 em dezembro do ano passado. Com isso, a vacinação contra a doença se tornou parte da rotina de imunização para esses dois grupos.

Segundo o documento Estratégia de Vacinação Contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde durante a gestão de Nísia e divulgado em 2024, o plano de vacinação indicado para pessoas com 60 anos ou mais prevê “a aplicação de uma dose a cada seis meses, sem levar em consideração o número de doses já recebidas anteriormente”.

Dessa forma, ao considerar que Nísia recebeu uma dose de reforço em fevereiro de 2024, ela deveria ter tomado a segunda dose a partir de agosto do mesmo ano. No entanto, não há nenhum registro em sua carteira de vacinação que comprove a aplicação dessa dose adicional.

Carteira de vacinação de Nísia Trindade | Foto: Metrópoles/Reprodução
Carteira De Vacinação De Nísia Trindade | Foto: Metrópoles/Reprodução

Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Saúde respondeu que Nísia “tomou seis doses da ”. A afirmação confirma que a ministra não tomou a segunda dose de reforço em 2024. A pasta acrescentou que ela “irá atualizar sua carteira de vacinação ainda nesta semana”.

A gestão de Nísia enfrenta dificuldades no que diz respeito à vacinação. O governo atual atingiu um recorde ao incinerar três vezes mais medicamentos e vacinas do que durante toda a gestão do ex-presidente . O valor total descartado em dois anos chegou a R$ 1,9 bilhão.

Fonte: revistaoeste

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