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Agronegócio

Preços da carne suína caem mais de 10%: entenda a queda do suíno vivo em janeiro

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Os preços do suíno vivo e da carne suína registraram quedas significativas em janeiro de 2025 em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os recuos superaram os 10%, refletindo a desaceleração das vendas e o enfraquecimento do poder de compra dos consumidores, fatores comuns no início do ano.

Na região SP-5, que inclui Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o suíno vivo foi comercializado à média de R$ 8,02/kg em janeiro, uma queda expressiva de 12,4% em relação à média de dezembro de 2024. A desvalorização foi impulsionada pela redução na demanda, especialmente no varejo, onde as vendas seguiram lentas.

Desvalorização da carne suína no atacado

Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a queda foi ainda mais acentuada. O preço médio em janeiro ficou em R$ 11,91/kg, uma desvalorização de 15,4% em comparação com o mês anterior. A redução nos preços reflete a menor procura por parte dos consumidores, que enfrentam despesas extras no início do ano, como impostos e matrículas escolares, além das férias escolares, que impactam o consumo de proteínas.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada pelo setor, considerando o cenário típico de janeiro. As vendas seguiram lentas, o que já era previsto, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.

Além disso, o aumento da oferta de suínos no mercado, combinado com a menor demanda, contribuiu para a pressão sobre os preços. A desaceleração no consumo de proteínas no início do ano é um fenômeno recorrente, mas a magnitude da queda em janeiro de 2025 chamou a atenção.

Perspectivas para o mercado

Apesar da queda expressiva em janeiro, os pesquisadores do Cepea destacam que o mercado de suínos pode se recuperar nos próximos meses, à medida que as despesas extras do início do ano sejam sanadas e o consumo retome seu ritmo normal. Além disso, a demanda internacional por carne suína brasileira pode influenciar positivamente os preços, especialmente se houver aumento nas exportações.

Enquanto isso, os produtores e frigoríficos devem se preparar para um cenário de preços mais baixos no curto prazo, buscando estratégias para equilibrar os custos de produção e manter a rentabilidade. A atenção às tendências de mercado e à demanda do consumidor será fundamental para enfrentar os desafios do setor suinícola em 2025.

Fonte: cenariomt

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