Os governantes de Cuba, Nicarágua e Venezuela criticaram as políticas de imigração dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 3, durante a Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba). Mais especificamente, falaram sobre as deportações promovidas pelo governo de Donald Trump.
O líder cubano, Miguel Díaz-Canel, criticou os planos do governo norte-americano para a criação de um centro de detenção em Guantánamo, o que considera uma ameaça à segurança de Cuba. Ele também classificou a postura da como agressiva.
Já o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, disse expressar solidariedade aos migrantes ilegais deportados pelos EUA. Ele mencionou a contribuição desse grupo à economia norte-americana.
Nicolás Maduro, da Venezuela, pediu respeito aos direitos dos imigrantes e apoio à reintegração deles nos países de origem.
Os três países têm relações tensas com os EUA e têm a possibilidade de recusar as deportações de seus cidadãos.
Esse cenário pode fomentar atritos com o governo de Donald Trump, especialmente depois que o presidente norte-americano revogou, no último fim de semana, o status de proteção temporária (TPS), que permitiu que 600 mil venezuelanos e 350 mil cubanos permanecessem em segurança nos EUA, de acordo com a mídia norte-americana.
para tratar das questões migratórias e recentes embates com Donald Trump.
O governo da Colômbia, chefiado por Gustavo Petro, já teve um conflito com Trump por causa das deportações de ilegais.
Na semana passada, um enviado especial dos EUA esteve na Venezuela para uma reunião com o governo, em que se discutiram a deportação dos migrantes ilegais venezuelanos e a libertação de prisioneiros norte-americanos.
Fonte: revistaoeste