O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca, afirmou que a redução no número de operações contra políticos está relacionada às mudanças nas prioridades de combate ao crime e à ampliação de acordos judiciais. A declaração foi dada em entrevista ao , ao ser questionado sobre a diferença de enfoque das investigações em relação a períodos anteriores, quando houve grande número de prisões de políticos por esquemas de corrupção.
Fonseca explicou que a atuação do Ministério Público segue uma análise do contexto social e criminal. Segundo ele, se antes as operações tinham um foco maior no combate à corrupção política, atualmente há um direcionamento mais intenso para o enfrentamento ao crime organizado e às facções criminosas. “Você sempre vai ter, dentro daquilo que está dando prioridade e investigando, um momento histórico. Em 2010, as facções tinham um peso e um incômodo social muito diferente do que tem hoje”, afirmou.
Apesar da mudança de foco, o procurador-geral ressaltou que o combate à corrupção continua sendo uma prioridade e que o Ministério Público tem investido em estruturação para ampliar a eficácia das investigações. Ele mencionou a atuação do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP), além do uso de novas tecnologias e da colaboração com outros órgãos.
Fonseca também destacou que um dos principais fatores para a redução da visibilidade das investigações contra políticos é o aumento dos acordos de não persecução penal (NPP), que passaram a ser utilizados nos últimos anos. Segundo ele, essas medidas têm permitido uma recuperação financeira mais eficiente sem a necessidade de processos longos e midiáticos. “Tivemos mais ou menos R$ 59 milhões recuperados pelo CADEL no ano passado. Essas ações têm termos de confidencialidade e, por isso, aparecem menos, mas talvez tenham um resultado mais efetivo”, explicou.
O procurador-geral afirmou que o Ministério Público continuará atuando em todas as frentes de combate ao crime, respeitando os instrumentos legais vigentes. “Qualquer coisa que chegar ao Ministério Público, vamos apurar. Agora, para atuar, precisamos do campo de legalidade, que à época talvez fosse mais fértil”, concluiu.
Fonseca explicou que a atuação do Ministério Público segue uma análise do contexto social e criminal. Segundo ele, se antes as operações tinham um foco maior no combate à corrupção política, atualmente há um direcionamento mais intenso para o enfrentamento ao crime organizado e às facções criminosas. “Você sempre vai ter, dentro daquilo que está dando prioridade e investigando, um momento histórico. Em 2010, as facções tinham um peso e um incômodo social muito diferente do que tem hoje”, afirmou.
Apesar da mudança de foco, o procurador-geral ressaltou que o combate à corrupção continua sendo uma prioridade e que o Ministério Público tem investido em estruturação para ampliar a eficácia das investigações. Ele mencionou a atuação do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP), além do uso de novas tecnologias e da colaboração com outros órgãos.
Fonseca também destacou que um dos principais fatores para a redução da visibilidade das investigações contra políticos é o aumento dos acordos de não persecução penal (NPP), que passaram a ser utilizados nos últimos anos. Segundo ele, essas medidas têm permitido uma recuperação financeira mais eficiente sem a necessidade de processos longos e midiáticos. “Tivemos mais ou menos R$ 59 milhões recuperados pelo CADEL no ano passado. Essas ações têm termos de confidencialidade e, por isso, aparecem menos, mas talvez tenham um resultado mais efetivo”, explicou.
O procurador-geral afirmou que o Ministério Público continuará atuando em todas as frentes de combate ao crime, respeitando os instrumentos legais vigentes. “Qualquer coisa que chegar ao Ministério Público, vamos apurar. Agora, para atuar, precisamos do campo de legalidade, que à época talvez fosse mais fértil”, concluiu.
Fonte: Olhar Direto