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Harvard se compromete a garantir a segurança dos alunos judeus: medidas de proteção anunciadas

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A anunciou nesta terça-feira, 21, um acordo para proteger estudantes judeus, encerrando processos judiciais que a acusavam de ser um “foco de antissemitismo desenfreado”.

De acordo com informações da Reuters, a instituição comprometeu-se a adotar a definição de antissemitismo da Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA). Agora, a entidade quer que a comunidade judaica seja “acolhida, respeitada e possa prosperar”.

Segundo a IHRA, antissemitismo é uma percepção específica sobre judeus que pode se manifestar como ódio, incluindo manifestações retóricas e físicas contra pessoas judias e não judias, além de propriedades e instituições religiosas judaicas. A definição da aliança será utilizada como base para a análise de comportamentos que possam violar suas políticas de não discriminação.

Compromisso de Harvard contra a discriminação de judeus

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Patrocinadores E Ex-Estudantes, Incluindo Um Ex-Presidente Da Instituição, Se Chocaram Com A Manifestação Dos Estudantes De Harvard Contra Os Judeus | Foto: Reprodução/Instagram/Harvardpsc

Além de adotar tal definição, Harvard comprometeu-se a apresentar relatórios anuais sobre o tema e a fornecer treinamento para funcionários que analisam denúncias de discriminação. O acordo visa a resolver ações judiciais movidas por organizações como Students Against Antisemitism, Jewish Americans for Fairness in Education e Brandeis Center for Human Rights Under Law.

Essas ações acusavam Harvard de não proteger alunos judeus, especialmente depois do início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 em outubro de 2023, quando houve tolerância a protestos pró-palestinos nos campi.

Reações e declarações dos envolvidos

Marc Kasowitz, advogado dos Estudantes contra o Antissemitismo, expressou confiança no compromisso de Harvard com a proteção de seus estudantes judeus. Ele afirmou que declarações que defendem a destruição do Estado de Israel ou a morte de israelenses são antissemitas.

Os estudantes judeus alegaram que Harvard aplicava suas políticas antidiscriminatórias de forma seletiva. Tal postura permitia que os judeus fossem chamados de assassinos e virassem alvo de protestos que acusavam Israel de crimes de guerra. Eles também acusaram Harvard de contratar professores que promoviam “violência antijudaica” e propaganda antissemita.

Implicações legais e resolução do acordo

As ações judiciais alegavam que Harvard violava a Lei de Direitos Civis de 1964, que proíbe discriminação em instituições que recebem fundos federais. Apesar de a universidade negar irregularidades, concordou com um acordo.

Um porta-voz afirmou que Harvard está comprometida em criar um ambiente acolhedor e seguro para todos os alunos.

“Estamos empenhados em garantir que nossa comunidade judaica seja acolhida, respeitada e possa prosperar em Harvard”, disse o porta-voz da universidade. “Estamos firmes em nossos esforços para confrontar o antissemitismo e continuaremos a implementar medidas robustas para manter um ambiente acolhedor, aberto e seguro no campus, onde todos os alunos tenham um sentimento de pertencimento.”

Fonte: revistaoeste

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