A 55ª edição do começa nesta segunda-feira, 20, em Davos, na Suíça. O Brasil terá uma presença limitada pelo terceiro ano consecutivo. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não comparecerão ao evento, que vai até a sexta-feira 24.
O principal representante brasileiro no Fórum de Davos seria o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mas a tendência é que ele também não participe. Diante da crise política causada pelo desgaste com a regra que iria , a viagem do ministro foi adiada para garantir sua participação na reunião ministerial desta manhã.
Caso embarque para a Suíça, Silveira vai discursar no painel “Brasil: mais ações pela frente?”, na terça-feira 21. O tema do evento neste ano é “Cooperação na Era da Inteligência”.
em Davos
Outros brasileiros confirmados no painel são o presidente do STF, Luís Roberto Barroso; o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB); e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). Barroso abordará a regulação da inteligência artificial.
A ausência de Lula marca o terceiro ano consecutivo sem a participação do presidente no evento. Em seus mandatos anteriores, ele esteve em Davos em 2003, 2005 e 2007.
A edição deste ano reúne líderes mundiais, ministros da área econômica, CEOs e economistas. Entre os brasileiros presentes estão o presidente do BID, Ilan Goldfajn, e o CEO da Vale, Gustavo Pimenta.
O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente, André Corrêa do Lago, cancelou sua participação em Davos. Ele estava inscrito para falar em um painel sobre a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas. O evento ocorrerá em novembro, em Belém (PA).
Corrêa do Lago é um dos cotados para presidir a conferência, mas o governo brasileiro ainda não definiu o nome oficial. A COP30 está marcada para 10 a 21 de novembro. A cúpula será a primeira realizada no Brasil em mais de uma década.
Fonte: revistaoeste