A sonda Parker, da, marcou nesta terça-feira, 24, um feito histórico ao alcançar a menor distância já registrada de um objeto humano ao . O objetivo é, sobretudo, aprofundar o conhecimento sobre a atmosfera da estrela. Lançada em agosto de 2018, a missão de sete anos pretende desvendar alguns mistérios. Um deles é saber a origem das tempestades solares e esses fenômenos impactam as comunicações na Terra.
Às 8h53 (horário de Brasília), a sonda ficou a 6,2 milhões de quilômetros da superfície solar, distância inédita para qualquer equipamento humano. “Realizamos algo que nunca ninguém fez antes. São respostas a questões de longa data sobre o nosso universo”, afirmou o cientista do programa, Arik Posner, em comunicado.
A equipe espera começar a receber, nos , os primeiros dados científicos nas próximas semanas. No entanto, a aproximação, conhecida como periélio, exigirá o desligamento temporário da comunicação direta com a sonda. Apenas na sexta-feira será possível confirmar o sucesso da manobra, por meio de um sinal enviado pela nave.
Além da proximidade extrema, a Parker se destaca primeiramente por sua grande velocidade. Ela viaja a 690.000 km/h, o suficiente para ir de Tóquio a Washington em menos de um minuto. Outro detalhe impressionante é o escudo térmico. O recurso suporta temperaturas de 930°C, enquanto mantém os instrumentos internos a uma temperatura estável de 29°C.
Entre as perguntas que a missão busca responder, uma se destaca. Ela quer saber principalmente porque a coroa solar, camada mais externa da atmosfera do Sol, é 200 vezes mais quente do que sua superfície. Desde os primeiros dados coletados, em 2019, a sonda já revelou o comportamento caótico da atmosfera solar, fornecendo pistas valiosas para os cientistas.
Fonte: revistaoeste