A Âmbar Energia, empresa da holding J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, arrematou quatro usinas hidrelétricas da Cemig, por R$ 52 milhões. O leilão foi realizado na última quinta-feira, 5, na B3, em São Paulo.
O lote é composto das Usinas Hidrelétricas Martins, Sinceridade e Marmelos e da PCH Machado Mineiro, com capacidade total de 14,8 MW. Localizadas em Minas Gerais, as instalações foram:
- Marmelos, em Juiz de Fora;
- Martins, em Uberlândia;
- Sinceridade, em Manhuaçu; e
- a pequena central hidráulica Machado Mineiro, em Águas Vermelhas.
Com essa aquisição, a Âmbar Energia expande seu portfólio para 43 unidades de geração, totalizando uma capacidade de 4,1 gigawatts. As novas usinas adicionam 14,8 megawatts ao seu potencial de geração, consolidando a empresa como a segunda maior geradora privada de energia a gás natural no Brasil.
Expansão e diversificação estratégica na transação entre Cemig e Âmbar
Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia, afirmou que o investimento reforça a estratégia de diversificação das fontes de geração da empresa. Ele destacou: “Continuamos a investir na expansão do nosso portfólio de ativos, alinhando nossas ações à estratégia de diversificação crescente das fontes de geração de energia.”
A Cemig também comemorou o resultado do leilão, que alcançou um ágio de 78,79% em relação ao lance mínimo de R$ 29,1 milhões. Reynaldo Passanezi Filho, presidente da Cemig, disse que pretende aplicar o valor em melhorias na rede elétrica da área de concessão.
“Esses recursos serão utilizados para financiar o maior programa de investimento da história da Cemig, que prevê a aplicação de R$ 49 bilhões entre 2019 e 2028, para uma melhor qualidade na prestação de serviços aos mineiros”, afirmou o presidente.
Ele afirmou que, até o final do ano, haverá a entrega de mais de 30 subestações, além de mil quilômetros de linhas de distribuição.
Investimentos e melhorias na Cemig
Passanezi Filho ressaltou ainda que essa venda faz parte de um plano maior da Cemig para otimizar seus ativos e concentrar investimentos em infraestrutura crítica, visando a garantir a eficiência e a confiabilidade do fornecimento de energia na região.
Fonte: revistaoeste