Três brasileiras saíram na lista das mulheres mais influentes do mundo da BCC. A ginasta Rebeca Andrade, a ativista Lourdes Barreto e a bióloga Silvana Santos têm trajetórias inspiradoras e enchem o nosso país de orgulho. Parabéns guerreiras!
A lista traz grandes nomes como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Nadia Murad, e a atriz Sharon Stone.
Todas elas possuem trajetos de sucesso, além de lutarem por mudanças, seja a nível local ou global. Vamos conhecer mais das nossas representantes?
Só mulher braba!
A BBC divulgou na última terça-feira (3) a lista com as 100 mulheres inspiradoras e influentes ao redor do mundo.
O foco deste ano foi ‘resiliência’, a capacidade de se modificar e vencer algo que antes parecia impossível.
E o nome das três brasileiras entre as 100 mais nos encheu de orgulho. Todas ela se destacam em suas respectivas áreas e merecem o mundo.
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As três brasileiras na premiação
A começar por Rebeca Andrade, que dispensa apresentações, né? Ao todo, a ginasta tem seis medalhas e com isso garante o recorde de maior medalhista da história olímpica do Brasil.
Em Paris 2024, ganhou o ouro no solo ao superar a favorita Simone Biles. Filha de mãe solo, Rebeca tem sete irmãos. Quem vê hoje o sucesso, precisa conhecer seu passado. Até aos 10 anos de idade, Rebeca ia a pé da comunidade onde morava, para os treinos.
Sua mãe fazia faxina para ajudar a pagar o treinamento da filha.
Lourdes Barreto é dona de várias campanhas no país e dedicou boa parte da vida para defender melhores direitos para as profissionais do sexo.
Seu ativismo se inicia em Belém do Pará, na década de 1980, ao co-fundar a Rede Brasileira de Prostitutas. Esse foi um dos primeiros movimentos organizados de profissionais do sexo na América Latina.
Lourdes foi fundamental para estabelecer políticas de prevenção do HIV no Brasil e atuou com campanha para ajudar a diminuir os números de infecções nas comunidades garimpeiras.
Fechando a lista das brasileiras mais influentes do mundo, segundo a BBC, está Silvana Santos.
A partir de uma questão de sua vida, conseguiu identificar a síndrome de Spoan, no nordeste do Brasil.
Silvana teve a descoberta pioneira no campo da genética por acaso. Ela conheceu uma família com uma doença desconhecida na rua onde morava.
A partir disso, começou a pesquisar e chegou à descoberta!
Desde então, Silvana estuda doenças genéticas raras e a relação com casamento entre pessoas de parentes próximos em áreas pobres do país.
Fonte: sonoticiaboa
