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Política

Prefeitura de Várzea Grande realizará um total de 405 exonerações de servidores comissionados

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A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande deve demitir cerca de 165 servidores para atingir a meta de equalização entre servidores comissionados e efetivos, até o dia 31 de dezembro, no fim do mandato do prefeito Kalil Baracat (MDB). Ao todo, são 405 exonerações para enquadramento na Lei Complementar 4.992 de 2022, aprovada pela Câmara Municipal.

Segundo a Pasta, além de atender a lei municipal, a medida também segue a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que limita receitas e despesas com salários e vantagens, junto com as regras para finalização de mandato que exigem do atual gestor a entrega da gestão dentro de parâmetros específicos. O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) fica responsável por apurar as contas do último ano de Baracat, que não foi reeleito nas últimas eleições.
Até o momento, os funcionários exonerados, em sua grande maioria, faziam parte do segundo vínculo com a administração pública, ou seja, eles já possuem um vínculo e perdem o subsequente. Esses desligamentos são possíveis pois não prejudicam as escalas de atendimento, segundo a Prefeitura de Várzea Grande. Há ainda os servidores efetivos que compõem as escalas, não deixando nenhum déficit no atendimento à população.
A Lei Complementar 4.992 de 2022 foi proposta pelo Executivo para atender a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) sobre o excesso de contratos temporários na Saúde de Várzea Grande. A medida reorganizou a estrutura da pasta, e autorizou demissões de maneira progressiva.
Conforme a matéria, o número de contratados não poderá ultrapassar 60% do total de servidores de carreira, até o final deste ano. Já em 2025, não poderá ser maior que 50%.

 

Fonte: Olhar Direto

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