O Brasil enviou 1.914 participantes à , conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. A delegação brasileira é a segunda maior, ficando atrás apenas do país-sede, com 2.229 integrantes.
“O Brasil normalmente traz uma das maiores delegações e este ano não é uma exceção”, diz o texto do Carbon Brief. “Era provável que a delegação do Brasil seria grande ao considerar que eles vão sediar a COP30 no ano que vem.”
A conferência conta com 195 nações signatárias do Acordo de Paris, com o objetivo de discutir avanços desde o tratado de 2015. Este ano, cerca de 65 mil pessoas se inscreveram, número inferior aos 83 mil da COP28 em dubai.
A expressiva participação do Brasil já era esperada, pois o país será anfitrião da COP30. críticas são comuns quanto à logística, com ativistas apontando contradições nas viagens aéreas para debater o clima.
Na COP27, realizada no Egito, cerca de 400 jatinhos particulares foram usados. Na época, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (pt) também optou pela aviação executiva para participar da conferência.
O uso de transporte aéreo em eventos climáticos gera debates sobre a coerência das práticas defendidas.
Em paralelo, a Argentina, governada por Javier Milei, retirou sua delegação da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 29).
A Argentina, que durante décadas atuou como uma das principais vozes latino-americanas em fóruns internacionais de clima, como as conferências COP da , agora adota uma postura diferente.
A delegação, composta por um pequeno grupo, tinha como principal foco a participação em treinamentos técnicos, segundo fontes em Baku. Os delegados deixaram o local da COP29 no Estádio Olímpico de Baku e não estavam mais presentes nesta quinta-feira, conforme a AFP.
“Essa é uma questão bilateral entre a Argentina e a ONU e não vamos comentar sobre ela”, afirmou Yalchyn Rafiev, negociador-chefe do Azerbaijão na COP29.
Fonte: revistaoeste