O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Onipresente, com o objetivo de combater o garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Sararé, em Mato Grosso. A ação teve início no último dia 10. Até o momento, foram inutilizados 36 escavadeiras hidráulicas, 16 motores estacionários, cinco caminhonetes e três motos, e desmobilizados 13 acampamentos de apoio ao garimpo.
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Em um dos locais fiscalizados, o Ibama detectou uma bacia de cianetação. O cianeto, composto químico utilizado para o refino de minério, tem sido usado no garimpo ilegal em substituição ao mercúrio. Trata-se de uma substância extremamente tóxica, podendo causar danos severos à saúde e ao meio ambiente.
Na última operação feita na região, em outubro, as equipes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram atacadas a tiros por criminosos fortemente armados. Cinco garimpeiros foram baleados; desses, quatro faleceram no local e o outro ficou ferido. Foram apreendidas seis armas com os criminosos, além de munições, miras refletivas e carregadores.
A TI Sararé ocupa, atualmente, o primeiro lugar no ranking de alertas de garimpo dentre todas as Terras Indígenas do Brasil. O aumento da atividade ilegal na região foi observado após a intensificação das fiscalizações do governo federal em outras TIs, o que pode ter provocado a migração dos criminosos para lá. A facilidade logística de acesso à TI Sararé também pode ter favorecido a rápida instalação do garimpo ilegal na área.
O Ibama segue realizando ações de fiscalização sistemáticas na região para conter o avanço do garimpo ilegal. Apenas este ano, nas operações de combate, foram inutilizadas 144 escavadeiras hidráulicas. Após as ações do Ibama, verifica-se a tendência de queda dos alertas. Em agosto, o Instituto detectou 40 hectares destruídos ilegalmente para a atividade de garimpo na TI Sararé. Em setembro, o impacto foi reduzido a uma área de 7 hectares, o que equivale a sete campos de futebol.
Localizada no estado de Mato Grosso, nos municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Via Bela da Santíssima Trindade, a TI Sararé foi homologada em 1985, sendo ocupada tradicionalmente pelo povo Nambikwara.
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Em um dos locais fiscalizados, o Ibama detectou uma bacia de cianetação. O cianeto, composto químico utilizado para o refino de minério, tem sido usado no garimpo ilegal em substituição ao mercúrio. Trata-se de uma substância extremamente tóxica, podendo causar danos severos à saúde e ao meio ambiente.
Na última operação feita na região, em outubro, as equipes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram atacadas a tiros por criminosos fortemente armados. Cinco garimpeiros foram baleados; desses, quatro faleceram no local e o outro ficou ferido. Foram apreendidas seis armas com os criminosos, além de munições, miras refletivas e carregadores.
A TI Sararé ocupa, atualmente, o primeiro lugar no ranking de alertas de garimpo dentre todas as Terras Indígenas do Brasil. O aumento da atividade ilegal na região foi observado após a intensificação das fiscalizações do governo federal em outras TIs, o que pode ter provocado a migração dos criminosos para lá. A facilidade logística de acesso à TI Sararé também pode ter favorecido a rápida instalação do garimpo ilegal na área.
O Ibama segue realizando ações de fiscalização sistemáticas na região para conter o avanço do garimpo ilegal. Apenas este ano, nas operações de combate, foram inutilizadas 144 escavadeiras hidráulicas. Após as ações do Ibama, verifica-se a tendência de queda dos alertas. Em agosto, o Instituto detectou 40 hectares destruídos ilegalmente para a atividade de garimpo na TI Sararé. Em setembro, o impacto foi reduzido a uma área de 7 hectares, o que equivale a sete campos de futebol.
Localizada no estado de Mato Grosso, nos municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Via Bela da Santíssima Trindade, a TI Sararé foi homologada em 1985, sendo ocupada tradicionalmente pelo povo Nambikwara.
Fonte: Olhar Direto