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Vape: Comércio ilegal persiste no Brasil mesmo após proibição de venda

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Mesmo com a proibição da venda de cigarros eletrônicos desde 2009, esses dispositivos são facilmente encontrados nos comércios ou online. Também conhecido como vape, o aparelho é febre especialmente entre os jovens, levando a sérias consequências para a saúde, causando Acidente Vascular Cerebral (AVC) e vários tipos de câncer, segundo o cardiologista Daniel Diehl.

Repórteres da TV Centro América percorreram as ruas de Cuiabá com câmeras escondidas para entender como funciona esse ilegal. Em um dos pontos de venda, as filmagens mostram uma das vendedoras falando sobre os diversos sabores de cigarros, dizendo que há muita saída dos dispositivos.

A Polícia Civil e Receita Federal deflagraram uma operação, nesta segunda-feira (11), para combate à comercialização do produto.

Yan Pacheco Campos, de 20 anos, ficou internado três dias em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, após ter sofrido um AVC, entre outros problemas causados pelo cigarro eletrônico.

Após três dias na UTI devido ao problema, Yan deixou o vício e começou a da saúde, com mudanças dos hábitos, voltando a jogar bola, esporte que havia abandonado quando começou a usar o cigarro.

Durante as investigações da Polícia Civil, foram identificadas cinco lojas em Cuiabá e uma Várzea Grande que estavam comercializando vapers, pods e outros tipos de dispositivos eletrônicos, além de essências e de acessórios para cigarros eletrônicos.

No Brasil, a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarro eletrônico, e-cigaretes, e-ciggy, ecigar, entre outros dispositivos, incluindo quaisquer acessórios e refis destinados ao uso em qualquer dispositivo eletrônico, estão proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde o ano de 2009.

Durante a operação conjunta, foram apreendidos centenas de cigarros eletrônicos, essências e acessórios para dispositivos eletrônicos para fumar, e prenderam em flagrante quatro pessoas que estavam comercializando o material apreendido.

“A lição que eu falo para as pessoas é para parar de usar esse negócio, é muito, muito perigoso. Vou mostrar vídeos do que aconteceu comigo para verem que é verdade isso, que aconteceu mesmo, que é muito perigoso”, alertou.

Enfrentamento à comercialização

Para suspender o CNPJ de empresas que vendem qualquer tipo de dispositivo eletrônico usado para fumar, em outubro, entrou em vigor uma instrução normativa da Receita Federal.

A Receita tem feito várias operações nos centros do país, apreendendo cerca de 2 milhões de dispositivos entre janeiro e setembro deste ano, com a intenção de combater a circulação clandestina do material.

Essa suspensão do CNPJ não permitirá que a empresa emita documentos fiscais, faça movimentações bancárias, forneça produtos para o , além de impedir a obtenção de empréstimos oriundos de recursos do poder público.

Fonte: primeirapagina

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