Segundo o procurador, as informações trazidas pelo prefeito eleito não são levianas e podem ser rotuladas como “mero discurso político”. Ele ainda destacou que, caso a denúncia apresentada não tivesse fundamento, Abilio levaria o “confronto político a nível de baixeza”, além de cometer um crime.
“Por conta disso tudo, devemos ter como idônea e verossímil a acusação feita por ele. Aliás, ao que consta, o prefeito eleito, cônscio das suas responsabilidades, já se reuniu com o secretário estadual de segurança Pública e apresentou as informações que ele possui e que dão suporte às suas denúncias. Cabe agora à Polícia Judiciária Civil investigar verticalizadamente o caso”, ressaltou.
No vídeo, o promotor ainda relata o crescimento das organizações criminosas no país e a tentativa de seus membros em ocupar espaços de Poder.
“Os líderes das organizações criminosas, a exemplo do que ocorre em outros países, se convenceram de que é por demais importante para os seus negócios estender tentáculos nas entranhas dos Poderes e instituições do estado e ter ali pessoas que os representam e atendam aos seus interesses”, disse.
“A administração pública afinal é um espaço de oportunidades para que aquelas organizações criminosas, por seus asseclas, obtenham bons contratos e os mais variados benefícios como, por exemplo, a elaboração de leis que as favorecem, imunidades tributárias e isenções fiscais para os seus empreendimentos e de seus simpatizantes, aprovação de projetos construtivos etc, etc…”, completou.
Fonte: Olhar Direto