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Prefeitura convoca para cirurgias eletivas; Secretário esclarece ausência de procedimentos em outubro.

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Depois de finalmente comparecer à sessão da Câmara dos Vereadores de Cuiabá nesta terça-feira (29) para prestar contas sobre pontos questionados na condução da Saúde, o secretário da pasta, Deiver Teixeira, falou sobre as medidas que estão sendo tomadas para sanar a descontinuidade das cirurgias eletivas contratadas no município. Conforme ele, um novo chamamento público está sendo aberto pela prefeitura para que uma outra empresa assuma o compromisso, que não está sendo cumprido pela SOS Hospitalar.

Aos repórteres que o entrevistaram após falar com os vereadores, o gestor disse que a empresa não está cumprindo o por questionar os valores acordados e por não conseguir colocar em atuação a quantidade de médicos necessária para cumprir o calendário. Conforme ele, em outubro, cirurgias não foram realizadas.

“Nós, da Secretaria Municipal de Saúde, nunca nos furtamos de trabalhar junto da empresa para que cumprisse aquilo que foi acordado. No entanto, devido a situações contratuais, à dificuldade da própria empresa, isso não se efetivou”, ponderou.

Segundo Deiver, os contratados “simplesmente, não aparecerem para fazer a cirurgia”. Também acrescentou que não faltaram recursos e que os pagamentos estão, inclusive, sendo feitos e que, agora, a medida será ‘negativar’ a empresa, dentre outras.

“Nós fizemos os pagamentos e inclusive estamos pagando. Não faltou , pelo contrário os pacientes estavam lá e, muitas vezes, pela empresa não estar ali, tinha que, com muita tristeza, os servidores tinham que, o paciente internado, que ser mandado embora por causa da empresa”, descreveu.

“Portanto, diante de todo esse cenário com muitas notificações, com muitas tentativas telefônicas junto à empresa, nós vamos agora ter de tomar essa decisão, tomada desde a semana passada, de fazer um novo chamamento público”.

No rol de punições à SOS Hospitalar está a cobrança de multa pela não realização dos procedimentos acordados e ‘sujar’ seu nome para que fique impedida de contratar com outros entes públicos.

“A coisa tem um rito processual, tem que seguir a lei. O que estamos fazendo? Desde quando essa situação não foi se concretizando, fazendo notificações. Ora ela melhorava um pouquinho, ora não, e assim vai indo. Por exemplo, esta semana, hoje, terça-feira, ela não fez a cirurgia como estava combinada para ser feita”.

“O que nós vamos fazer agora é trabalhar esse novo chamamento público, não é necessariamente uma licitação. As empresas que têm interesse, elas se credenciam e ficam credenciadas para os próximos quatro anos, inclusive vão ajudar bastante a próxima gestão.  

Por fim, Deiver afirmou que o processo de retomada das cirurgias, depois de encerrado o chamamento público, deve ocorrer dentro de até 20 dias. 

Fonte: leiagora

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