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‘Cuiabana expõe quadros no Museu do Louvre, em Paris: arte moderna em destaque’

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A pintora cuiabana Jessica Bessa, 35 anos de idade, está expondo suas no salão de artes modernas anexo ao museu mais famoso do mundo, Museu do Louvre, em Paris, na França. Ela foi selecionada para levar duas obras de arte inéditas para a exposição aberta ao público no dia 18 deste mês. No evento, também foi lançada a 4ª edição do Livro Vivemos Arte, um volume internacional escrito em Inglês, que traz uma página especial dos trabalhos de Jessica.

Para chegar à Capital francesa, a artista conta que passou por uma seleção curatorial com algumas obras, , currículo e depois uma entrevista. Para a exposição foram desenvolvidas telas especiais que não poderiam ser publicadas até a abertura do evento. Em uma das obras que Jessica deu o nome de ‘Raquel’, foi usada a técnica de óleo sobre tela, em outra denominada como ‘Cultura do Like’, foi usado o método de acrílico sobre tela e a ção para a criação da tela em questão, veio do movimento de busca incessante por curtidas e aprovação em ambientes ‘Instagramável’ (espaço projetado e decorado para ser fotogênico, incentivando as pessoas a tirar fotos e compartilhá-las nas redes sociais, principalmente no Instagram).

“Fiz uma crítica a esse ambiente onde as pessoas estão sempre buscando fazer essa pegada por curtidas, por like, sempre deixando de aproveitar momentos e até mesmo usando filtros e sempre voltadas para agradar. Por isso a lágrima no rosto na imagem que pintei na tela. É também uma crítica aos haters”, relatou.

Formanda em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a artista leva muito de sua graduação para as Telas, uma de suas marcas registradas é questionar a sociedade em que vivemos. Também é característica dela destacar a mulher, pintar mulheres, usando suas próprias vivencias ou de mulheres que a inspiram.

“Me inspiro em alguns movimentos da arte contemporânea como Fauvismo e Pop Arte. Gosto de trabalhar com uma arte bem colorida, uso também as cores puras sem mistura para fazer o fundo da tela”, detalhou a artista ao enfatizar que sempre foi uma admiradora da arte em todas as suas vertentes, mas o contato se intensificou após o fim de um relacionamento abusivo, onde Jessica enfrentou problemas com baixa autoestima e ansiedade. Foi através da arte que ela encontrou saída, que ela venceu grandes dilemas emocionais.

Além de participar de várias exposições, Jessica que entrou para o universo das artes em 2018, também foi capa da Revista Creator, neste mês de outubro. A revista tem como missão contribuir com a expansão e visibilidade de artistas e suas respectivas obras. Ela ainda participou, no ano passado, de uma exposição individual denominada Mulheres Contemporâneas, na Mandala. Também em 2023, esteve em uma exposição coletiva em São Paulo: Portas, Aberturas e Despedidas. E neste ano esteve em outro evento internacional, que foi uma exposição coletiva em Barcelona na Espanha: a Fira Barcelona.

E no início deste mês, antes de ir expor na França, a artista marcou presença na exposição “Cotidiano Ribeirinhos- Representação de identidade, que foi realizada no Shopping Estação em Cuiabá, com o objetivo de mostrar a importância que as comunidades ribeirinhas têm na cultura mato-grossense.

Fonte: hnt

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