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Política

Bloqueio em rodovias de MT preocupa prefeitos; AMM está monitorando

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A interdição de rodovias em Mato Grosso liderada por manifestantes que não concordam com o resultado das eleições presidenciais está preocupando os prefeitos, que já identificam a ansiedade da população com a possiblidade de desabastecimento de itens essenciais. Em muitos municípios já começou uma corrida aos postos de combustíveis devido ao receio de falta iminente.  Em outros municípios, os gestores asseguram que já está faltando combustível.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, que está em permanente contato com os gestores, ressalta que as manifestações, que tiveram início na noite de domingo, prejudicam sensivelmente a população que mora nos municípios.

“Devemos respeitar a opinião das pessoas. Por ser um país democrático nós temos o direito de fazer as nossas escolhas, de nos posicionar, manifestar as nossas preferências políticas e por isso também nós temos a obrigação de respeitar o resultado das eleições”, assinalou.

Ele frisa que no momento é preciso fortalecer o senso de cooperação e pacificação para que o presidente eleito tenha condições para governar e administrar o País de forma exitosa.

“Como cidadãos não devemos apostar contra o governo, pois eventual insucesso tem potencial para afetar todos os brasileiros”, assinalou.

Fraga lembra ainda que o presidente Jair Bolsonaro já se manifestou à população, destacando em seu pronunciamento que aceitou o resultado das eleições e que segue as quatro linhas da Constituição Federal.

“Portanto, não há razão deste movimento continuar, não permitindo o trânsito livre nas rodovias, infringindo o direito de ir e vir das pessoas”, disse o presidente da AMM.

Nessa terça-feira, a Polícia Rodoviária Federal identificou pontos de interdição no Estado nas BRs 174, 163, 158, 364 e 070. Segundo a PRF, foram liberados na tarde dessa terça bloqueios no km 713 da BR-163, em Sorriso, e no km 735 da BR-070, em Cáceres.

Os bloqueios em vias de Mato Grosso são realizados por manifestantes contra o resultado das urnas no último domingo. A Concessionária Rota Oeste acompanha os pontos interditados em Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Várzea Grande, Sorriso, Rondonópolis, Cuiabá, Jaciara e Nobres.

A PRF não informou ainda sobre a liberação de veículos na BR-158, km 565 (Água Boa); BR-158, km 141 (Confresa) BR-163, km 937 (Itaúba); BR-163, km 984 (Terra Nova do Norte); BR-163, km 1032 (Peixoto de Azevedo); BR-63, km 1068 (Guarantã do Norte); BR-174, km 125 (Mirassol D’oeste); BR-174, km 288 (Pontes e Lacerda); BR-174, km 487 (Comodoro); BR-364, km 1125 (Sapezal); BR-364, km 1176 (Campos de Júlio); BR-364, Km 05 (Alto Araguaia); BR-364, km 57 (Alto Garças); BR-070, km 383 (Campo Verde); BR-070, km 376 (Campo Verde); BR-070, km 274 (Primavera do Leste).

Conforme o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetro), todas as distribuidoras são obrigadas a manter um estoque mínimo, o que é uma exigência da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e o armazenamento está sendo utilizado nos postos de combustível. O temor de desabastecimento é uma das justificativas usadas na negociação das Forças de Segurança com os manifestantes, que bloqueiam as rodovias porque não aceitam a derrota do ex-presidente, Jair Bolsonaro nas eleições.

Fonte: esportesenoticias

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