As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nota, nesta sexta-feira, 18, em que declara que “foi feita a Justiça” com a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas eliminado em ataque israelense na quarta-feira 16.
As FDI ressaltaram que o objetivo de Israel é apenas neutralizar o grupo terrorista e que a guerra não é contra a população palestina.
A instituição ressaltou que está trabalhando para aumentar a quantidade de ajuda humanitária, incluindo comida, água e remédios, que entra em Gaza.
“Desde o início desta guerra que Sinwar começou em 7 de outubro, dissemos: ‘Nossa guerra é com o Hamas, não com o povo de Gaza’”, informa um trecho da nota, enviada a . “Nós falamos sério.”
Antes, no texto, as FDI mencionam que 101 reféns ainda permanecem em cativeiro. Em condições brutais. Há a convicção de que pelo menos metade está viva.
“101 reféns ainda permanecem em cativeiro. Em condições brutais.”
Segundo as FDI, foi o próprio Sinwar, que já ficou 23 anos preso em Israel, quem escolheu seu destino.
Ele foi libertado em 2011 em acordo que resultou na libertação de 1.027 prisioneiros palestinos e árabes israelenses da prisão em troca de um único refém de Israel, o soldado das FDI Gilad Shalit. Em 2017, Sinwar se tornou líder do Hamas na Faixa de Gaza.
Desde sua saída da prisão, arquitetou planos contra Israel, até organizar o pior dos ataques: o de 7 de outubro, que resultou na morte de cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e no sequestro de 251.
“Durante o último ano, Sinwar tentou escapar da justiça”, prossegue a nota. “Ele falhou. Dissemos que o encontraríamos e o levaríamos à justiça, e o fizemos.”
“Foi Yahya Sinwar quem decidiu travar guerra com Israel, escondendo-se atrás de civis em Gaza.”
Em busca da paz
Em entrevista nesta sexta-feira ao , o coronel David Ram, que morou no Brasil, destacou que o ataque seguiu todos os trâmites legais de uma guerra.
Ram planejou o ataque que eliminou Sinwar, além de outros dois terroristas.
“Este terrorista estava armado, com colete e foi atingido por nossas tropas.”
obter a paz não só para si, mas também para a população palestina.
“Queremos dar também um futuro para os palestinos que moram lá, não temos nada contra os palestinos, e sim com o Hamas.”
Fonte: revistaoeste