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Tia dos irmãos Menendez defende liberdade dos sobrinhos após abusos: declaração impactante!

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Joan VanderMolen, de 92 anos, é uma das principais defensoras dos irmãos Lyle e Erik Menendez, condenados em 1990 pelo assassinato dos próprios pais, Kitty e Jose Menendez.

Em entrevista exclusiva à revista norte-americana Vanity Fair, Joan compartilhou lembranças dolorosas e reforçou a crença de que seus sobrinhos foram vítimas tanto de seus pais quanto do sistema judicial que os condenou.

Os assassinatos, que chocaram os Estados Unidos, foram cometidos na mansão da família em Beverly Hills. Lyle e Erik foram condenados à prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional. No entanto, Joan sempre acreditou que seus sobrinhos não mereciam esse destino. “Eles foram usados e abusados, e parece que isso nunca vai ter fim”, afirmou.

Recentemente, o caso ganhou novo destaque com o anúncio do procurador distrital de Los Angeles, George Gascón, que afirmou revisar novas evidências apresentadas pelos advogados dos irmãos. A possível reabertura do caso reacende as esperanças de Joan. “Tenho esperança desde o primeiro dia”, disse. “Eles estão presos há 34 anos. Isso não é justo.”

Durante o julgamento, a defesa dos irmãos alegou que os assassinatos foram motivados por anos de e físicos cometidos pelo pai, Jose Menendez. Joan relatou o impacto desses abusos em seus sobrinhos.

Segundo ela, os traumas eram profundos, a ponto de Erik desenvolver hábitos estranhos, como a necessidade de limão em todas as suas refeições, algo que, segundo Joan, estava relacionado aos abusos sofridos.

Além disso, Joan criticou o tratamento dado à advogada de defesa dos irmãos, Leslie Abramson, durante o segundo julgamento. “Ela foi impedida de apresentar provas dos abusos, como se eles nunca tivessem acontecido”, desabafou Joan, que recordou que a Corte não permitiu que muitas das alegações de abuso fossem consideradas.

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Mesmo com o passar das décadas, Joan se mantém próxima dos sobrinhos. “Falo com eles regularmente, toda semana”, contou. Para ela, a possível libertação de Lyle e Erik seria um alívio, apesar dos desafios que enfrentariam fora da prisão. “Eles teriam de se ajustar a uma vida que não planejavam, mas eles não mereciam passar a vida inteira na prisão.”

Joan também relembrou momentos de sua infância e da irmã Kitty e destacou que sua irmã foi influenciada pela figura dominante do pai, que também foi um homemabusivo. Segundo Joan, essa dinâmica pode ter contribuído para que Kitty se mantivesse ao lado de Jose, mesmo que soubesse dos abusos cometidos contra os filhos.

Com a esperança renovada, Joan continua na pela liberdade dos sobrinhos, com o apoio por grande parte da família, com exceção de seu irmão Milton. “Ele disse que disso [os abusos] era verdade, isso não faz o menor sentido”, comentou Joan, indignada com a postura do irmão.

A história dos irmãos Menendez divide opiniões, mas, para Joan VanderMolen, não há dúvida: “Eles foram vítimas de um sistema falho e de uma infância repleta de abusos, o que queremos é justiça”.

Caso dos irmãos Menendez virou na Netflix

A história dos irmãos Menendez, Lyle e Erik, ganhou destaque nos noticiários dos Estados Unidos nos anos 1980 e desperta curiosidade até hoje, o que resultou na série , da Netflix. Ambos foram condenados pelo homicídio de seus pais, José Menendez e Mary Louise, sob a alegação de que eram vítimas de abusos sexuais.

Na época do crime, Lyle tinha 21 anos e Erik, 18. Eles dispararam 12 vezes contra os pais com espingardas e mataram ambos. Inicialmente, tentaram criar álibis, o que funcionou por um tempo, já que as primeiras investigações não os colocaram como suspeitos.

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No entanto, depois de investigações mais detalhadas e inconsistências em seus depoimentos, os dois foram presos em março de 1990. Lyle foi detido primeiro, seguido de Erik três dias depois.

Durante o julgamento, os irmãos admitiram a responsabilidade pelas mortes. O caso, julgado cinco anos depois da prisão, atraiu grande atenção, em parte porque os réus tiveram sessões de julgamento separadas, o que gerou ainda mais revolta pública.

A defesa dos irmãos argumentou que eles foram vítimas de abusos morais e sexuais por parte do pai durante muitos anos, o que teria levado ao medo e ao desespero que culminaram nos assassinatos.

Fonte: revistaoeste

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