À primeira vista, o que se diz do Cajueiro de Pirangi parece uma afirmação absurda: uma única árvore ocupando uma área equivalente a um quarteirão inteiro. Mas é isso mesmo: o Maior Cajueiro do mundo, que hoje tem um tamanho estimado em cerca de 9 mil metros quadrados, faz jus ao título e tem até teste de DNA para comprovar que os galhos mais distantes pertencem ao mesmo espécime individual onde tudo se originou, há quase 140 anos.
A famosa árvore potiguar é uma atração por si mesma e fica na praia de Pirangi do Norte, em Parnamirim, município vizinho à capital Natal. Localizado diante de piscinas naturais que podem complementar um dia de passeio, o cajueiro recebe mais de 300 mil visitantes todos os anos, segundo dados do Instituto de desenvolvimento sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), que administra o parque.
Por que o cajueiro cresceu tanto?
O que rendeu ao Cajueiro de Pirangi seu tamanho incomparável com outras árvores do tipo foi uma anomalia genética propícia à expansão descontrolada: seus galhos crescem para os lados e não atrofiam ao tocar no solo quando envergam pelo próprio peso – em vez disso, formam raízes, atuando como um novo ponto de crescimento para a árvore.
A tradição oral em Parnamirim diz que o cajueiro foi plantado em 1888 pelo pescador Luiz Inácio de Oliveira, que vivia no local – e morreu nonagenário, sob a árvore, sem desconfiar o quanto ela ainda cresceria. Essa não é a única versão: outras hipóteses atribuem o plantio a figurões da política potiguar no século 19 que mandavam no pedaço, ou mesmo a uma simples ação da natureza, com a árvore começando a se desenvolver por conta própria após uma semente germinar por ali.
Independentemente da origem, certo é que a árvore mais que centenária – que produz cerca de 2,5 toneladas de caju por ano – continua a fascinar os moradores e turistas que dão uma esticada para esse famoso programa nos arredores de Natal.
Como visitar o Maior Cajueiro do Mundo?
O Cajueiro de Pirangi fica a apenas 15 km da Ponta Negra, a praia mais famosa da cidade. É possível fazer o trajeto inteiro pela RN-063 que, ao entrar na região de Pirangi do Norte, ganha o nome de Avenida São Sebastião.
Dá para chegar lá de carro ou em algum dos vários tours que buscam os visitantes no local onde estão hospedados e levam ao cajueiro. É comum que os pacotes turísticos ofereçam a opção de mergulhar nas piscinas naturais de Pirangi, um passeio adquirido à parte, mas que é feito no mesmo dia da visita à árvore.
O cajueiro recebe visitantes todos os dias da semana, das 7h30 às 17h, e a entrada custa R$ 8 (com meia-entrada para crianças, estudantes, professores e idosos). É possível circular entre os galhos do cajueiro, através de passarelas construídas para isso, com o devido cuidado para não subir ou se apoiar na árvore. Mais informações na página do Idema.
window.NREUM||(NREUM={});NREUM.info={“beacon”:”bam.nr-data.net”,”licenseKey”:”a715cdc143″,”applicationID”:”707156786″,”transactionName”:”YF1WYRNXWxJZABFRVlkXdVYVX1oPFxAMVl5bXQ==”,”queueTime”:0,”applicationTime”:522,”atts”:”TBpBF1tNSE0aAkcCQkpF”,”errorBeacon”:”bam.nr-data.net”,”agent”:””}
Fonte: viagemeturismo