O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), publicou, nesta terça-feira, 8, um decreto que dispensava quase dois mil comissionados e servidores em funções de confiança. No entanto, horas depois, divulgou nova determinação que revoga a exoneração em massa.
O atual gestor foi derrotado nas eleições do último domingo, 6, na qual teve 21 mil votos e ficou em penúltimo lugar, com 3,14% dos votos válidos. Ao todo, Cruz gastou R$ 2,2 milhões em sua campanha, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral.
Entre os exonerados estavam três secretários: Eduardo Vinicius Peixoto, da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação; Wesley Kennedy Amaral De Carvalho, da Secretaria Extraordinária de Modernização e Gestão de Projetos; e Jorge Da Silva Pereira, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.
Em sua primeira nota, a Prefeitura de informou que as dispensas fazem “parte de uma reorganização da máquina pública nos últimos meses da atual gestão”.
Segundo o documento, a medida tinha o objetivo de “garantir o cumprimento das metas fiscais e manter a saúde financeira do município”. A nova nota reafirma seus compromissos com o equilíbrio fiscal, mas revoga as exonerações.
Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, (PL) ficou em primeiro lugar em Goiânia, com 214 mil votos. Ele enfrentará Sandro Mabel (União), apoiado pelo governador Ronaldo Caiado, no segundo turno.
Além de Fred e Mabel, Rogério ficou atrás de Adriana Accorsi (PT), Matheus Ribeiro (PSDB) e Vanderlan Cardoso (PSD). O atual prefeito ficou à frente somente de Professor Pantaleão (UP).
Rogério Cruz nasceu em 1º de setembro de 1966, em Duque de Caxias (RJ). Formado em gestão pública, também é administrador e radialista. Foi duas vezes vereador de Goiânia, uma delas eleito com 8 mil votos.
Nas eleições 2020, foi eleito vice-prefeito de Goiânia na chapa do ex-senador Maguito Vilela, que morreu por complicações da covid-19 duas semanas depois de tomar posse. Assim, Cruz assumiu de forma definitiva o cargo de prefeito de Goiânia pelo decorrer dos últimos quatro anos.
Fonte: revistaoeste