O economista Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será sabatinado no Senado, nesta terça-feira, 8.
Se aprovado, ele assumirá a instituição em janeiro de 2025, no lugar de . Atualmente, Galípolo é diretor de Política Monetária do BC e já foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
Galípolo é natural de São Paulo, tem 42 anos e formação em ciências econômicas pela PUC-SP. Ele também concluiu mestrado e pós-graduação em política econômica na mesma instituição. Sua carreira no setor público começou em 2007, no governo de José Serra (PSDB), na Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
No setor privado, destacou-se como presidente do Banco Fator de 2017 a 2021. Nesse período, aproximou-se de Lula. Antes da indicação oficial, Lula pediu a Galípolo para “servir bem o país” e ser “o melhor que puder ser”. Em junho, Lula o elogiou como “um menino de ouro” e “competentíssimo”.
Galípolo é coautor de vários livros com Luiz Gonzaga Beluzzo, economista próximo ao Partido dos Trabalhadores (PT). Entre as obras, estão Dinheiro: o Poder da Abstração Real, A Escassez na Abundância Capitalista e Manda Quem Pode, Obedece Quem tem Prejuízo.
Gabriel Galípolo participou da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro, que aumentou a Selic de 10,5% a 10,75% de forma unânime. Ao todo, ele participou de nove encontros do Copom.
- Graduação em ciências econômicas (2004);
- Professor da graduação da PUC-SP (2006 a 2012);
- Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (2007);
- Diretor da Unidade de estruturação de Projetos e PPPs da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (2008);
- Fundação da Galípolo Consultoria (2009);
- Presidente do Banco Fator (2017 a 2021);
- Pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) (2021);
- Secretário-executivo do Ministério da Fazenda (janeiro a junho de 2023);
- Diretor de Política Monetária no Banco Central (a partir de julho de 2023)
- Indicação à presidência do Banco Central (agosto de 2024)
Fonte: revistaoeste