O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da , decretou sigilo sobre a notícia-crime apresentada por (PSOL), neste sábado 5. Na denúncia, Boulos solicita a prisão de Pablo Marçal (PRTB), por envolvimento em suposta falsificação de documento.
O juiz enviou o caso ao núcleo de Juízes de Garantia de , onde convocarão o Ministério Público para avaliar a abertura de um inquérito. Não há previsão para a conclusão desse processo.
A controvérsia começou nesta sexta-feira, 4, quando Pablo Marçal divulgou um laudo médico questionável, em que ligava Boulos ao uso de drogas.
Boulos reagiu pedindo a prisão de Marçal pela suposta falsificação e também a prisão de Luiz Teixeira da Silva Junior, sócio da clínica mencionada no laudo.
O documento falsificado, supostamente emitido pela clínica Mais Consulta, alega que Boulos teria recebido atendimento em janeiro de 2021 na unidade do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, devido a um surto psicótico.
Segundo o laudo, um acompanhante do candidato teria apresentado um exame toxicológico que indicava a presença de cocaína no sangue do atual deputado.
O juiz confirmou, neste sábado, a falsidade do laudo. Em seguida, ele emitiu uma liminar. A liminar ordenava a exclusão imediata de vídeos. Esses vídeos foram publicados no Instagram, TikTok e YouTube. Eles faziam referência ao documento.
O magistrado ressaltou a plausibilidade das alegações. Ele citou a suposta falsificação do prontuário. Também mencionou a proximidade entre o dono da clínica e Pablo Marçal. Além disso, ele destacou que um profissional já falecido assinou o documento médico. A exclusão dos vídeos ocorre em meio ao clima acirrado das eleições.
Desde o começo da campanha eleitoral, Pablo Marçal afirma que Guilherme Boulos é usuário de cocaína. Durante esse tempo, quando interpelado sobre o assunto, o candidato pelo PRTB disse que apresentaria as provas no fim da campanha.
Fonte: revistaoeste